Empresário de Cascavel concorre à presidência da Fiep

O empresário cascavelense Edson Vasconcelos, com extensa experiência no setor imobiliário, hotelaria e construção civil, está concorrendo à presidência da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) através da chapa “Somos Indústria, Somos Fiep”. A eleição está marcada para a próxima terça-feira (15) e, além de Vasconcelos, também concorre o empresário Rommel Barion, de Curitiba, pela chapa “União pela Indústria”.

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Vasconcelos iniciou sua ligação com o associativismo como membro da Diretoria do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) de Cascavel. No Sinduscon, participou de programas como o Oeste em Desenvolvimento. Ele também foi presidente da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC) e tomou parte em entidades do setor produtivo da região, como o Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel (Codesc), o Instituto de Planejamento de Cascavel (IPC) e o Sindicato das Indústrias de Produtos e Artefatos de Cimentos do Paraná (Sindicaf).

“Eu me qualifico para a disputa pela presidência da Fiep por ter percorrido uma trajetória profissional e associativa voltada para o setor industrial. Possuo uma vasta experiência no setor, tendo atuado como líder em diversas empresas e também tendo ocupado cargos de gestão em entidades representativas da indústria, sentindo a dor de quem quer produzir”, afirmou, em entrevista publicada esta semana pela Gazeta do Povo.

A Fiep

A Fiep representa um importante setor no Paraná, com mais de 44,7 mil indústrias empregando 864,6 mil pessoas. Destas indústrias, 73% são microempresas com 9 funcionários ou menos, enquanto apenas 1% são grandes indústrias. A indústria paranaense contribui com R$ 111,1 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual de R$ 426,4 bilhões.

Dados revelam que um em cada quatro trabalhadores no Paraná está empregado na indústria. A maior parte é empregada em serviços industriais de utilidade pública, seguidos pela indústria alimentícia e construção civil. Apesar da importância, os salários industriais no estado são, em média, 8,5% menores do que o padrão nacional.