Estado de emergência zoosanitária no PR visa garantir resposta ágil e eficiente contra o vírus da influenza aviária

Até o momento, não foram registrados focos da influenza aviária em criações comerciais de frango no Brasil.| Foto: Gilson Abreu/AEN

O Estado do Paraná, o maior produtor e exportador de carne de frango no Brasil, está enfrentando uma situação preocupante com a influenza aviária, tendo já confirmado sete casos da doença em aves silvestres em seu território. Em resposta a essa ameaça, o Governo do Estado anunciou a decretação de estado de emergência zoosanitária nesta terça-feira (25), com uma vigência de 180 dias.

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O principal objetivo da medida é garantir uma resposta ágil e eficiente contra o vírus H5N1, além de assegurar recursos imediatos, se necessário, e proporcionar segurança aos importadores de carne de frango brasileira e aos consumidores.

O decreto, aprovado pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Comesa), está alinhado com as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária no combate à influenza aviária. Medidas semelhantes já haviam sido adotadas pelo governo federal em maio, mas agora foi recomendado que todos os estados brasileiros implementem decretos semelhantes ao do Paraná. Até o momento, além do Paraná, outros estados como Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul e Tocantins também adotaram medidas emergenciais.

Sem casos em granjas

É importante ressaltar que, até o momento, o Brasil não registrou nenhum caso da influenza aviária em criações comerciais. Todos os focos da doença têm sido em aves silvestres, e isso não afetou o status do país como livre da doença para fins comerciais.

Desde a detecção inicial do vírus H5N1, em 15 de maio de 2023, o estado do Paraná intensificou as ações de vigilância. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realizou quase 800 fiscalizações na região litorânea, onde os sete focos foram identificados em aves migratórias. Cerca de 20 mil aves de subsistência foram examinadas clinicamente e consideradas saudáveis. Importante mencionar que não foram encontradas granjas com produção comercial ou reprodução nessa região.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, enfatiza que, até o momento, não houve registro de influenza aviária em criações comerciais, e isso é esperado, já que o Paraná é uma rota natural de migração de pássaros na América do Sul. Todos os sete casos de influenza aviária identificados no Paraná estão considerados como encerrados, conforme avaliação da Adapar.

Secretário Norberto Ortigara

O secretário Ortigara, que também preside o Conesa, reiterou que o decreto é uma medida protetiva para evitar que o vírus adentre as granjas comerciais. Ele destaca a importância do acesso rápido a recursos para manter o controle da situação e agir prontamente caso se detecte a gripe aviária em criações comerciais. Essa ação emergencial é crucial para prevenir a disseminação da doença e superar possíveis barreiras burocráticas que possam surgir durante o combate à doença.

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