A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordou nesta quarta-feira (29) em colocar mais de 300 mil soldados em alta prontidão a partir de 2023, acima dos 40 mil anteriores, uma nova formação militar projetada para melhor combater a Rússia, o país que a aliança designou como a maior ameaça.
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A medida substitui a Força de Resposta da Otan, que foi durante anos a primeira a responder a qualquer ataque russo ou outra crise. O novo modelo assemelha-se à forma como as forças da Otan foram organizadas durante a Guerra Fria.
Naquela época, países aliados específicos receberam a defesa de setores específicos da fronteira entre a Alemanha Ocidental e Oriental.
“Hoje, os líderes da Otan decidiram uma mudança fundamental em nossa defesa e dissuasão para responder a uma nova realidade de segurança”, disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a repórteres.
“Aprimoraremos nossos grupos de batalha na parte leste da aliança até o nível de brigada. Transformaremos a Força de Resposta da Otan e aumentaremos o número de forças de alta prontidão para mais de 300 mil”, acrescentou.
Fonte: CNN
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