A reunião de segunda-feira (7) serviu para alinhar a iniciativa da Itaipu e esclarecer os cuidados que serão tomados em relação a protocolos sanitários. Segundo o gestor dos Programas de Sustentabilidade Indígena da Itaipu, Paulo Porto., as galinhas que hoje já existem nas comunidades, criadas soltas, serão confinadas para melhorar o controle. Também será prestada Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para orientar os indígenas sobre o tema.
O protocolo sanitário vai ser definido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e pela Itaipu, que farão um monitoramento constante dos galinheiros para garantir todas as regras de segurança sanitária.
Será também realizado por um processo de georreferenciamento, com o cadastro de todas as galinhas, atendendo ao protocolo já vigente no Paraná. Os galinheiros não poderão conter outras espécies, como patos, marrecos e gansos. O projeto também deve ficar restrito à região Oeste do Estado.
“A reunião foi produtiva, com ganhos para o setor produtivo, pois traz garantias para fortalecer a segurança sanitária. Mas vamos continuar acompanhando a situação, para garantir os interesse dos produtores rurais e do setor agropecuária paranaense”, disse o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.”, disse o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
“A Itaipu segue garantindo todas as medidas de proteção sanitária no sentido de preservar a produção avícola do Paraná assim como segue comprometida a com a subsistência das comunidades mais vulneráveis do estado, como no caso as aldeias Avá Guarani”, reforçou Paulo Porto.
A produção de carne e ovos obtidas pelos galinheiros destina-se exclusivamente à subsistência das famílias indígenas. O objetivo principal é garantir segurança alimentar por meio do acesso a uma fonte de proteína de qualidade. Não há qualquer finalidade comercial na produção. Ao todo, o projeto prevê a construção de até 64 galinheiros, com capacidade para até 30 aves por lote e até três lotes por estrutura.
É importante destacar que, atualmente, a maioria dos agricultores familiares do Paraná – e não apenas os indígenas – já cria aves de forma extensiva.
Fonte: Assessoria
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