Um falso ídolo

Por Dionatan Rafael Toledo dos Santos

 

No início de sua carreira política, Luiz Inácio Lula da Silva posava como o salvador de toda uma classe de trabalhadores explorados pelo “maldoso” sistema de poder vigente. Seus discursos, inflamados de retórica populista, arrastava multidões: camisa surrada, barba malfeita e gostos proletários faziam dele o símbolo representativo de toda a classe trabalhadora. Um frenesi enlouquecedor transbordava os corações carentes por esse símbolo que daria voz à vontade do povo. Foram três derrotas até sua vitória em 2002 – um mar vermelho tomou a esplanada e um delírio alucinante as consciências.

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Durante esse percurso até a presidência, os gostos proletários cederam lugar a novos hábitos. A camisa surrada foi trocada por ternos engomados; a barba sempre alinhada; as unhas polidas; charutos e vinhos caros já não lhe faltavam e, rodeado por ricaços, deliciava-se em mesas fartas. Interpretando um personagem, não parou por aí: emocionado com alguma situação, torrentes de lágrimas lhe cobriam as faces. Em 2006, após tomar conhecimento sobre o mensalão, por Roberto Jefferson, soluçou e lhe escaparam palavras desconexas como se nada soubesse. Mais tarde, com toda a corrupção de seu partido no caso do petrolão, repetindo seu feito do passado ao visitar o papa e comungar sem a confissão dizendo ser uma alma sem pecados, lacrimejou diante dos repórteres: “Não tem nesse país uma viva alma mais honesta do que eu.” Poder-se-ia empilhar exemplos de honradez dessa criatura angélica.

A realidade, no entanto, é grotesca. Desprovido de qualquer sensibilidade pela população brasileira, Lula se empenhou durante sua carreira política em reconstruir na América Latina o que no leste europeu tirou a vida de milhares de pessoas: o celestial paraíso socialista. Com seu amigo Fidel Castro, em 1990 fundou o Foro de São Paulo – organização criminosa de partidos de esquerda. Organização essa que elevou ao poder pessoas desprezíveis como Nicolás Maduro, Cristina Kirchner, Evo Morales e tantos outros que destruíram, por meio de projetos políticos hediondos, o que ainda restava de grandioso em seus países. Basta acompanhar o que se passa nos países vizinhos: destruição dos valores, liberação do aborto, igrejas queimadas, condenados soltos, economia falida, e assim por diante.

Lula não é uma experiência humana genuína. É a construção de uma cartilha de mandamentos que levou um povo sem substância à total desordem social. Sua deformação é clara: Inculto e de uma estatura moral deficiente; de um nível cultural grosseiro; a combinação de uma eloquência persuasiva somada a uma personalidade estúpida capaz de causar fascínio em uma sociedade de pessoas de mentalidade ralé. Em um país sério, sujeitos como ele sequer seriam ouvidos. Mas, onde o espírito declina, são elevados à presidência.

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