Todo mundo quer se comunicar melhor na Era da Comunicação, especialmente após os fenômenos da Aldeia Global, redes sociais, transmissões ao vivo via web (lives) e reuniões on-line, que estreitaram as distâncias geográficas entre as pessoas. O desafio é encurtar as distâncias sociais, cognitivas e afetivas.
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Em um artigo anterior abordei aqui o tema “Comunicação eficaz”, contendo a perspectiva de quem fala ou emite uma mensagem, atribuindo ao emissor a responsabilidade por ser compreendido.
O Victor Hugo, leitor desta coluna, lembrou do ditado: “Para um bom entendedor, meia palavra basta” – uma forma reconfortante de dividirmos a responsabilidade em um diálogo. Porém, é necessário frisarmos que: quando emitimos uma mensagem e ela não é compreendida pelo receptor, podemos afirmar que a comunicação não se estabeleceu.
As redes sociais deram voz a milhares de pessoas que antes eram alijadas das narrativas predominantes na sociedade, o que foi positivo, sob certa perspectiva, ao provocar o fenômeno da democratização da opinião.
Por outro lado, na medida em que todos querem falar, essa multiplicação de vozes poluiu o universo comunicativo de uma forma arriscada, pois em muitos casos as pessoas realizam afirmações descompromissadas com a verdade, sem ponderações e algumas vezes até de maneira irresponsável.
Toda vez que você abre o Facebook ele está questionando: “O que você está pensando?” – É um convite recorrente para falarmos.
Todos querem fazer prevalecer a sua visão de mundo, embora seja preciso lembrar que todos nós somos emissores e receptores, ora um, ora outro.
Ainda assim, na maioria das vezes queremos ser predominantemente emissores, queremos falar e impor a nossa voz; e postergamos ao máximo a hora de assumirmos o outro papel no diálogo.
Estamos diante de um momento histórico em que grande parte das pessoas está pouco disposta a escutar, mas que o tempo todo quer falar e ser escutada.
E tem mais: frequentemente não admitimos nossa dificuldade em escutar as outras pessoas.
Ouvir é uma ação mecânica do corpo, mas escutar é um processo cognitivo que demanda ouvir com atenção para poder interpretar e se comunicar.
Quando colocamos em prática a escuta ativa (com real interesse pelo que é dito pelo outro) é que podemos nos tornar “bons entendedores”.
Você está disposto a escutar os argumentos de quem tem opinião diferente da sua?
Quando conseguimos colocar em prática nosso interesse genuíno pelo que o outro diz, podemos ajustar melhor a nossa fala direcionada e ele, o que possibilita alcançarmos um melhor nível de conexão com as pessoas e, consequentemente, um novo patamar de qualidade na nossa comunicação.
Sucesso a todos!
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