Era uma vez o fim no começo

Era uma vez o fim deste artigo, que foi colocado no começo. Todos viviam felizes para sempre, até que um dia, o sempre resolveu abandonar tudo. Todos ficaram preocupados, pois uma vez só que todos não fossem felizes, já não o seriam sempre.

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Foi nessa hora que o nunca entrou em cena. Ele garantiu a todos que jamais os deixaria, até perceber que esta seria uma característica de sempre.

Sempre e nunca eram opostos e, apesar de nunca antes terem se encontrado no universo, esse dia surpreendente chegou.

Como poderia o nunca estar na presença do sempre? Foi inédito!

Enquanto era comum que sempre estivesse no dia a dia de todos, nunca preferia ficar às escondidas, pois muitas pessoas o rejeitavam.

Sempre era desejo de viver muito. Nunca era associado a descrença e pecado.

Todos queriam viver para sempre. E nunca queriam morrer.

Todos os desejos virtuosos e amáveis eram associados ao sempre. Para coisas ruins se fazia o sinal da cruz e se rogava o nunca.

O nunca era pragmático. O sempre era divagador. Um dia eles se enfrentaram.

Um paradigma se estabeleceu sobre a Terra. Ninguém sabia o que aconteceria. Poderia ser a Terceira Guerra Mundial.

O sempre estava confiante, pois lembrou que sempre vence. Mas o nunca resistiu firme, pois garantiu que nunca perde. Eles argumentavam e o embate foi intenso.

De ambos os lados, cada um tinha sua razão. Mas ninguém era soberano, pois na verdade dependia da interpretação. Por esse motivo, ambos venceram e continuaram no nosso imaginário.

Há quem diga que o sempre nunca existirá, que tudo é orgânico, físico, matéria. O plano da memória, dos sentimentos e dos pensamentos findam. Somente a natureza existirá.

Há quem tenha fé no sempre, pois ele tem caráter de eternidade, capaz inclusive de transcender o nunca, até mesmo por meio de um milagre.

A partir de suas crenças, cada pessoa cultiva dentro de si aquilo que lhe faz sentir melhor.

Mas antes que este artigo nunca acabe…

Era uma vez o começo no fim, em que todos começassem a respeitar a crença que deriva da interpretação de cada um. Todos viveriam felizes para sempre. E nunca haveria guerra.

Mas esse é um debate que sempre nunca acaba.

Sucesso a todos!

 

Fonte: Fonte não encontrada

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