Se a tendência nos negócios é a sustentabilidade, a onda agora é bio.
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Bioenergia, biocombustível, bioinsumo, biotecnologia, bioplástico. É bio pra todo lado.
As empresas que olham para o mercado, analisam comportamento, conjunturas e tendências em busca de oportunidades já assimilaram que o tema “bio” deve estar na sua pauta.
Assim como não podem deixar de fora a agenda ESG que expliquei neste artigo (https://pretonobranco.com.br/noticia/12734/por-que-as-empresas-querem-aderir-a-moda-esg)
A bioeconomia é um modelo de negócios que está ligado ao uso de recursos naturais de forma sustentável. Sendo assim, a geração de renda e riqueza ocorre a partir de tecnologia e inovação aplicadas aos recursos biológicos.
Eu diria que a sustentabilidade é a teoria, a meta a ser alcançada; enquanto a bioeconomia é a prática, o negócio girando.
A onda bio está alinhada com o posicionamento de grandes corporações, as quais enfocam a sustentabilidade; assim como está em harmonia com o marketing 5.0, em que as marcas se mostram responsáveis e apoiam causas sociais e ambientais para conquistar clientes e investidores.
Conforme a Confederação Nacional das Indústrias, a bioeconomia está presente na produção de vacinas, enzimas industriais, novas variedades vegetais, biocombustíveis, cosméticos, entre outros.
No agronegócio, inclusive, a bioeconomia veio com força novo Plano Safra, que disponibilizará maior volume de recursos para essa modalidade de financiamento. Se enquadram nela a instalação de biofábricas, as atividades de produção de bioinsumos e biofertilizantes, de energia renovável e sustentável (a partir de biogás e biometano) e adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais (reserva legal, áreas de preservação permanente APPs, inclusive correção da acidez e da fertilidade do solo), além de agricultura irrigada.
O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, portanto, desponta pelo seu grande potencial de se destacar na bioeconomia mundial. Para isso, é importante investir em pesquisas sobre biociências, tecnologia e inovação, além de articular a transferência de tecnologias.
Que tal usar bioenergia para produzir bioprodutos comercializados em bioembalagens? Será que já podemos nos considerar bioconsumidores?
O que podemos afirmar é que os esforços para a transformação dos sistemas de produção com vistas à substituição de recursos fósseis e não renováveis é um caminho sem volta.
A bioeconomia movimenta no mercado mundial cerca de 2 trilhões de Euros e gera cerca de 22 milhões de empregos, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD).
Portanto, está aí um uma gigantesca porta de oportunidades. Basta articular as fortalezas da sua empresa nessa direção.
Biosucesso a todos!
TAGS: bioeconomia, sustentabilidade, negócios, tendências, corporativo, empresas
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