A nova ordem mundial no âmbito empresarial é ditada pelo conceito ESG. Mas por que as organizações querem aderir a esse conceito?
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Antes de tudo é preciso entender o que é essa tal de tendência ESG.
A sigla vem do inglês: Environmental, Social and corporate Governance, que significa: Ambiental, Social e Governança Corporativa.
Para simplificar, podemos dizer que esses 3 pilares estão relacionados com sustentabilidade, pois foi-se o tempo que somente importavam os resultados financeiros das empresas: é preciso que elas assumam cada vez mais a responsabilidade pelos impactos que geram no Planeta. E como fazer isso? Por meio dos 3 pilares:
Ambiental: práticas de produção responsáveis e sustentáveis, baixo impacto ambiental, uso de recursos renováveis, logística reversa, descarte adequado de resíduos, reciclagem, programas de preservação, atitude ecologicamente correta, exigir o mesmo de stakeholders, principalmente fornecedores. (Exigência dos consumidores)
Social: práticas justas com os colaboradores, cultura organizacional, condições de saúde e bem-estar, senso de coletividade, diversidade e inclusão, defesa e preservação de direitos, se estendendo à atuação junto à comunidade, posicionamento em debates e defesa de causas sociais, adesão a movimentos, realização de campanhas com impacto social positivo, transformar a realidade das pessoas. (Exigência da sociedade)
Governança corporativa: práticas éticas, transparência na gestão e compliance (cumprimento de normas, políticas e diretrizes da empresa), responsabilidade fiscal, gestão financeira e administrativa eficientes, resultados reais e consistentes. (Exigência de acionistas, associados e investidores)
Adotar práticas abrangidas pelo conceito ESG tornou-se uma exigência do mercado, a partir de uma postura mais consciente de investidores e de consumidores, os quais decidem em que investir e com que gastar o seu dinheiro.
O posicionamento, as decisões e o engajamento das empresas impactam na sua reputação e nos seus negócios – por isso que elas querem aderir à tendência ESG.
“Desenvolver a pauta ESG pode melhorar o acesso ao capital, mitigar riscos e atender uma demanda crescente dos investidores, consumidores e da sociedade”, pontua Ana Buchaim, diretora de sustentabilidade da B3, a bolsa de valores brasileira.
O mercado de capital já classifica as empresas que adotam e que não adotam o conceito. Seja em Nova Iorque ou no Brasil, as bolsas de valores têm índices formados somente por empresas que se enquadram nas iniciativas ESG, tais como o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Atualmente, a carteira ISE soma 39 empresas (incluindo a Copel, que é do Paraná). Juntas, as companhias somam R$ 1,8 trilhão em valor de mercado.
Portanto, além de maior prestígio social e diferenciação mercadológica, as empresas que aderem ao ESG atraem mais talentos, clientes e investimentos, alcançando melhores resultados e maior valorização de mercado.
Sucesso a todos!
Carina Walker
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