Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?

Quantas vezes você esteve à procura de respostas importantes para a sua vida? É comum eventualmente termos dúvidas, especialmente em momentos de tomada de decisões. Vender ou não a casa? Abrir uma empresa? Firmar sociedade? Trocar de carro? Se separar? Trocar de emprego? Mudar de cidade? Como posso economizar dinheiro e otimizar o orçamento familiar?

São questões que podem ser decisivas na sua história pessoal ou profissional e por isso mesmo sejam difíceis de responder.

Mas tenho uma boa notícia: as respostas podem estar mais perto do que você imagina!

Uma reflexão do escritor e coach Tony Robbins diz que: “A melhor maneira de conseguir respostas melhores é começar fazendo perguntas melhores”.

Acredito que ele tem razão. Quando não encontramos a solução imediata para aquilo que procuramos, talvez seja porque não estamos fazendo a provocação reflexiva da forma correta.

Quando eu era criança, meu pai testava minha atenção às palavras, fazendo rapidamente a seguinte pergunta: “Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão?” Ele se divertia enquanto eu ficava pensando quem era Napoleão e qual seria a cor do cavalo dele – na verdade, ele já tinha me dado a resposta.

Hoje analiso que aquela brincadeira contém mais que uma pegadinha, tem também um ensinamento importante: muitas vezes a resposta para nossas indagações pode estar contida na pergunta que fazemos ou que nos fazem, basta exercitarmos mais a nossa atenção.

Já na vida adulta, aconteceu para mim na prática. 

Quando eu trabalhava como assessora de comunicação corporativa, nossa equipe teve o desafio de criar uma campanha alusiva ao aniversário da empresa. 

Em certo dia, em uma das reuniões para debater o assunto, nos indagamos: qual seria o slogan da nossa campanha? Várias sugestões foram surgindo aleatoriamente. 

Quando eu obtive a palavra, fiz a seguinte colocação: “Na minha opinião, precisamos transmitir uma visão humanizada da nossa empresa, por isso nosso slogan deveria expressar que o valor está nas pessoas”. 

Imediatamente o chefe do setor repetiu essas palavras: “‘O valor está nas pessoas’, gostei, vamos anotar essa frase”.

Qual foi a minha surpresa ao perceber que, fazendo a pergunta de forma elaborada, contendo nela os objetivos, encontramos nela a resposta.

E foi assim, com aprovação do Conselho de Administração por unanimidade, que definimos todo o teor da campanha do aniversário da nossa cooperativa: “Copagril 50 anos: o valor está nas pessoas”.

Portanto, você também pode ser o portador das respostas pela quais está à procura. Para encontrá-las, precisa apenas se esforçar em fazer a pergunta de maneira mais ampla e abrangente. 

Uma forma de fazer isso é acoplar à pergunta considerações relevantes ao fato. Por exemplo: “Como posso economizar dinheiro, considerando que… não controlo as finanças pessoais; que não tenho registro das despesas familiares em uma planilha; que faço uso do rotativo do cartão de crédito e pago juros altos por isso? etc”. 

Ao relacionar algumas considerações, é possível encontrar respostas facilmente. Portanto, passei a adotar esse modelo de pergunta: “Será que devo trocar de carro, considerando que…” 

Nesse formato, os apontamos subsequentes devem ser relacionados em lista à exaustão para que possamos balancear os pontos e encontrar a resposta mais adequada. Desse modo, temos condições de tomar decisões de forma mais segura e de ampliar nossas chances de que elas sejam as mais corretas.

Pense nisso.

Sucesso a todos!

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