Se as manchetes em nível nacional e internacional alertam para os riscos do novo coronavírus, que já fez mais de 1.000 vítimas fatais na China, a nossa região tem na dengue um problema mais sério a se preocupar num primeiro momento. Um problema recorrente e que tem muito a ver com o comportamento das pessoas.
Esta semana, uma paciente da cidade de Jesuítas morreu em função da dengue. Foi a primeira vítima fatal registrada esse ano na região.
O Aedes aegypti vem se proliferando assustadoramente, não só em Cascavel, como em outros municípios da região. No relatório desta semana da Secretaria Estadual de Saúde, a 10ª Regional de Saúde, com sede em Cascavel, já tinha 1.627 notificações e 309 casos; em Foz do Iguaçu, na área da 9ª Regional, eram 5.754 notificações e 338 confirmações; e na área de abrangência da 20ª Regional de Saúde em Toledo somavam 2.074 notificações com 1.226 casos de dengue.
Em tempos de chuvas constantes como vêm ocorrendo nas últimas semanas, o avanço da dengue é ainda mais rápido.
A população precisa aprender a dar destinação correta ao lixo, a não deixar recipientes que possam acumular água destampados, a manter seus quintais, terrenos e lotes limpos, e proteger a água que consome.
E as administrações municipais, por sua vez, precisam ter atitude e punir proprietários de lotes que porventura estejam servindo de criatório para o Aedes aegypti. Essa displicência, esse descuido, põe a vida de muita gente em risco e precisa ser contida.
Portanto, é preciso ação. A população deve agir, cuidando do seu entorno, das suas casas, dos seus quintais. E o poder público tem a obrigação de estar alerta e atuante, para cobrar daqueles que persistirem na ignorância de dar espaço ao mosquito, colocando vidas em risco.
É bom lembrar sempre: as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya) são graves e podem levar à morte do paciente.
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