Destroços de avião da FAB desaparecido há 40 anos são achados no Rio Grande do Sul

Destroços foram encontrados na Lagoa dos Patos | Foto: FAB/Divulgação

Os destroços de um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido há 40 anos no Rio Grande do Sul foram encontrados na Lagoa dos Patos a partir de alerta feito por um pescador e um velejador.

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A buscas foram retomadas pelo Quinto Comando Aéreo Regional, de Canoas, com a ajuda da Marinha e do Corpo de Bombeiros. Foram achadas várias partes da aeronave, como motores, trem de pouso, canhão, pilones, pedaços da fuselagem e fragmentos das asas.

Na época, as buscas realizadas não conseguiram encontrar vestígios da aeronave e do piloto desaparecido.

O pescador Josoé Ortiz percebeu que sua rede de pesca ficou presa em objetos submersos na região do desaparecimento. Ele conhecia o caso do F-5 e mandou imagens das peças encontradas presas à rede de pesca e a localização aproximada para o velejador e piloto civil Cristian Yanzer de Lima, que procurava há cinco anos, por conta própria, pistas da aeronave sumida. (veja as imagens no final da matéria)

pescador que encontrou avião desaparecido há 40 anos
O pescador Josoé Ortiz e peças do avião encontradas por ele | Fotos: Arquivo pessoal

 

Yanzer começou uma varredura na região por meio de um sistema de sonar usado em buscas de objetos debaixo da água. Reflexos metálicos que apareceram na tela do equipamento indicaram a existência de peças submersas, algumas delas grandes, a cerca de cem metros do local inicialmente indicado.

O pesquisador entregou as imagens do sonar e os objetos recolhidos pelo pescador ao Quinto Comando Aéreo Regional. 

As buscas foram realizadas entre os dias 7 e 10 de setembro. Os destroços foram encontrados a uma profundidade de 7,5 metros.

“Nessa operação conjunta foi possível recolher todos os destroços que foram mapeados, nos dando a certeza de pertencerem à aeronave desaparecida há 40 anos”, afirmou o comandante do Quinto Comando Aéreo Regional, Marcelo Fornasiari Rivero.

Os restos mortais do Major Chiapetta, piloto do avião, não foram localizados. Anos após o acidente, o piloto foi promovido post mortem como reconhecimento pelo dever cumprido.

Fonte: NSC

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