Transitar contabiliza 12 equipamentos semafóricos destruídos em colisões neste ano

A Transitar já constatou, em dados estatísticos do primeiro semestre deste ano, que mais de 81% dos acidentes de trânsito registrados no perímetro urbano ocorrem em cruzamentos semaforizados. Em muitos deles, além da gravidade que pode representar o fim da vida dos envolvidos, sequelas pela violência dos impactos, mobilização de equipe de socorro, organização de trânsito, despesas hospitalares e até mesmo previdenciárias, também os prejuízos materiais imediatos aos envolvidos e ao erário. Já são 12 semáforos destruídos em sinistros este ano, além do gasto permanente devido a colisões anônimas.

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Em média, 1,2 semáforos dependem de substituição de peças devido aos danos causados em sinistros. Segundo o engenheiro de trânsito da Transitar, Juliano Denardin, já foram gastos R$ 68,5 mil somente para cobrir a despesa com esse material para substituições este ano, sem incluir mão de obra – tanto de pessoal da manutenção quanto dos agentes que são deslocados para a orientação do trânsito no momento do sinistro e durante o reparo dos equipamentos, para garantir a segurança na via.

Este montante, conforme Denardin, seria suficiente para ser revertido, por exemplo, na pintura de pelo menos 120 faixas de pedestres ou na aquisição de 740 placas de sinalização vertical de parada obrigatória. “Além dessa despesa com a substituição de equipamentos, temos os valores gastos em manutenção, que representam mais aproximadamente R$ 75,3 mil”, detalha.

O engenheiro explica que toda sinalização de trânsito é embasada em estudo técnico. No caso dos semáforos, a instalação leva em conta a topografia do terreno, os riscos de acidentes na via, inclinação e demais fatores, de forma que se possa prevenir a colisão com o equipamento em caso de acidentes. Ainda assim, o índice de choque é alto e quase que diariamente a equipe de sinalização faz manutenção em semáforos. Quando ocorrem sinistros com quebra de hastes, normalmente além das colunas são danificados os porta-focos também, elevando os custos.

“O valor dos gastos para reposição desses equipamentos, são valores que poderiam ser investidos para melhoria do trânsito e é desperdiçado por imprudência, em quase 100% dos casos”, lamenta a presidente da Transitar, Simoni Soares.

A Transitar mantém uma licitação para este tipo de manutenção e o custo com o dano ao patrimônio público é arcado pela Autarquia. Quando o autor pode ser identificado, a monta é cobrada do responsável pelo dano causado, por meio do Departamento Jurídico.

Fonte: Assessoria

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