Acusada de matar e queimar marido é suspeita de outros dois assassinatos

A Polícia Civil de Toledo concedeu nesta quarta-feira (08) uma coletiva de imprensa para repassar mais detalhes a respeito do assassinato brutal de Edivan da Silva Almeira, ocorrido em Toledo. A acusada do crime é Taciana Ferreira da Silva. Segundo a Polícia, a mulher matou, esquartejou e queimou na churrasqueira o corpo de Edivan.

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Em entrevista o delegado Fábio Freire disse que a perícia feita no local apontou manchas de sangue em toda casa, corroborando o depoimento de Taciana. As investigações apontam para premeditação no crime e levantam suspeitas sobre o envolvimento de Taciana em outros casos, incluindo o desaparecimento de um ex-marido.

Além disso, a perícia analisou um áudio dela para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mostrando divergências em relação a seu depoimento. “A vítima apresentava respiração agonizante, sugerindo que Taciana não agiu de forma imediata para socorrê-lo. Além disso, a descoberta de um relacionamento extraconjugal de Edivan e a proximidade de sua possível mudança para a Paraíba indicam que Taciana pode ter planejado o crime com antecedência, descartando a hipótese de um ato impulsivo motivado por ciúmes”.

Durante a investigação a polícia descobriu o desaparecimento de José Sérgio, ex-marido de Taciana. “A filha de José Sérgio relatou que perdeu contato com o pai em 2021, logo após o seu casamento com Taciana. A família recebeu informações de que José Sérgio estaria sofrendo maus-tratos e que Taciana mantinha outros relacionamentos simultaneamente. Nós iremos compartilhar as informações com a Polícia Civil de Pernambuco, já que eles serão os responsáveis por investigar esse crime”, revelou o delegado.

Outro caso que veio à tona é o latrocínio do primeiro marido de Taciana, vítima de latrocínio. A suspeita é de que ela tenha planejado o crime para ficar com a herança do marido.

Mais detalhes

O inquérito policial está sendo finalizado e Taciana deve responder por homicídio triplamente qualificado, fraude processual e ocultação de cadáver, podendo pegar até 42 anos de prisão. Ela permanece presa preventivamente devido à gravidade dos crimes e às tentativas de obstruir as investigações.

As evidências encontradas em Toledo e o modus operandi de Taciana levantam suspeitas sobre seu envolvimento em outros casos. No caso de José Sérgio, ela inclusive conversou com familiares, da mesma forma como fez no caso de Edivan.

Em um de seus depoimentos ela afirmou  que Edivan teria sido o responsável pela morte de José Sérgio, o que para a Polícia é improvável.

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