Três são indiciados por explosao na C.Vale em Palotina

Três pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por 10 homicídios e um crime de lesão corporal pela Polícia Civil. Eles sao acusados da mortes de trabalhadores da cooperativa C.Vale, ocorrida em julho do ano passado. Na semana passada, o Ministério do Trabalho também emitiu um laudo a respeito da perícia feita no local apontando diversas irregularidades.

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Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (25), o delegado Rodrigo Baptista, responsável pelo caso, apresentou o relatório final do inquérito que apuro as circunstâncias da explosão que ocasionou a morte dos trabalhadores.

Segundo Baptista, o gerente da nidade, o gerente de medicina do trabalho e o técnico e engenheiro de medicina do trabalho foram indiciados pelos crimes. “Eles foram indiciados pelos 10 homicídios de forma culposa e uma vítima lesionada que decidiu representar pelo crime de Lesão Corporal Culposa. Então essas três pessoas foram apontadas como as responsáveis pela ocorrência da explosão, tendo em vista que negligenciaram atitudes que deveriam ser tomadas neste período que foram avisadas do sistema”.

Ao todo 47 pessoas foram ouvidas ao longo dos oito meses de investigação.

O perito Criminal da Polícia Científica de Cascavel, Lennon Biancarelli Ruhnke, informou que foram feitas diversas análises como avaliação dos danos, níveis de destruição por fora. O material que explosivo no local foi a poeira explosiva.

Investigações

Rodrigo Baptista explicou que as apurações começaram com oitivas de haitianos que trabalhavam no túnel, na sequência os que trabalhavam no entorno e na sequência a chefia.

O delegado comenta que desde o início de 2022 foram feitos relatórios e nesses diziam sobre falhas do sistema de desempoeiramento dos sistemas dos túneis. Desde janeiro de 2022 foram cinco relatórios.

O delegado afirmou que em fevereiro de 2023, foi ordenado um relatório específico do sistema de desempoeiramento dos túneis, pois já se sabia que não estavam em pleno funcionamento.

Rodrigo Baptista explica que equipes de técnicos e engenheiros de segurança no trabalho produziram esse relatório específico e apontaram diversas falhas que o sistema não estava operando conforme deveria.

Esse documento teria sido entregue ao gerente de medicina em segurança do trabalho e ele se reportou ao gerente da unidade.

Durante as diligências, foi constatado que havia sido feita manutenção elétrica um um pouco antes, sendo retiradas peças do sistema para a manutenção, contudo não foram colocadas no local novamente.

Todo o relatório com quase duas mil páginas de documentos será enviado ao Ministério Público para que possa fazer a denúncia dentro do entendimento.

Fonte: Com informações Catve

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