Uma falha na segurança do programa Família Acolhedora pode ter contribuído para o rapto da menina Ágata Sofia Saraiva, de três anos. A menina que estava na casa de uma mãe acolhedora, na Rua Nhambiquaras, no bairro Santa Cruz, está há mais de 24 horas desaparecida.
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O Família Acolhedora é um programa do Município com a participação do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho dos Direitos da Criança e Adolescente.
Para tentar esclarecer como a menina – que havia sido afastada do convívio com seus genitores pela justiça, foi encontrada e raptada supostamente pela mãe biológica, a reportagem do Preto no Branco entrou em contato com a Prefeitura questionando a segurança das crianças que fazem parte do programa.
Em nota, a Secretaria de Assistência Social informou que os endereços das famílias acolhedoras ‘são mantidos em sigilo para garantir a segurança das crianças e adolescentes acolhidos, bem como de toda família que os acolhe’. A nota cita ainda que no caso específico, a família de origem da criança pode ter ‘monitorado a família acolhedora, seguido os passos, encontrado o endereço da residência e aguardado o momento oportuno para cometer o crime do rapto’.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Assistência Social (Seaso) informa que os endereços das famílias acolhedoras são mantidos em sigilo para garantir a segurança das crianças e adolescentes acolhidos, bem como de toda a família que os acolhe. Todos os atendimentos técnicos são realizados na sede do programa, tanto para a família de origem quanto para a família que acolhe.
No caso específico de ontem (11), a Seaso acredita que a família de origem tenha monitorado a família acolhedora, seguido os passos, encontrado o endereço da residência e aguardado o momento oportuno para cometer o crime do rapto.
Ressaltamos que atualmente são aproximadamente 150 famílias que acolhem quase 200 crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou a destituição do poder familiar. Todos esses endereços são mantidos em sigilo.
O Preto no Branco também entrou em contato com o Poder Judiciário para saber um posicionamento da vara da infância, porém até o fechamento da reportagem não houve retorno.
O caso
Ágata Sofia Saraiva brincava em frente a casa em que morava quando, no fim da tarde de quinta-feira (11) um casal em um Ford Focus se aproximou, chamou pela criança e a levou tomando rumo ignorado.
Imediatamente, a família acolhedora acionou a polícia, que mobilizou diversas equipes para localizar a criança.
Na madrugada de hoje (12) o veículo Ford Focus, que pertence a familiares do namorado da mãe biológica da menina, foi apreendido pela Guarda Municipal no bairro Siena, em Cascavel.
Diversas equipes da Polícia Civil, Militar e da Guarda Municipal estão empenhadas em localizar a criança. A suspeita é de que a mãe tenha saído da cidade com a criança, o que ainda não foi confirmado pela polícia.
Testemunhas já foram ouvidas pelo caso, mas nem a criança nem o casal envolvido no caso foram localizados.
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