Em ação realizada no último domingo (24), o Ministério Público do Trabalho (MPT) libertou um homem que trabalhava em condições análogas à escravidão no distrito São João d’Oeste, a 25 km de Cascavel. A iniciativa foi resultado de uma denúncia feita ao MPT-PR e teve o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTb) e da Polícia Rodoviária Federal.
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A fiscalização, liderada pelo procurador do Trabalho Renato Dal Ross, encontrou o trabalhador vivendo em condições deploráveis. Sem salário e sem registro em carteira, o homem estava alojado em um chiqueiro de porcos desativado, completamente inadequado para habitação humana. Detalhes como grandes frestas nas tábuas do barraco permitiam a entrada de frio, chuva e animais.
O caso ganha ainda mais contornos de crueldade com o corte de energia elétrica no sítio, uma tática das empregadoras para forçar o trabalhador a abandonar o local, evitando assim o pagamento de salários e indenizações trabalhistas atrasadas. As empregadoras não foram localizadas e serão alvo de processos administrativos.
Segundo as autoridades, o caso será tratado em instâncias administrativas competentes, com o objetivo de responsabilizar as empregadoras por todas as verbas salariais e indenizações cabíveis, inclusive por dano moral coletivo. A operação chama atenção para a necessidade de maior fiscalização e combate a práticas de trabalho análogo à escravidão, ainda presentes em diversas regiões do país.
Fonte: Assessoria
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