
Três dias após a emboscada em Iepê, o fazendeiro foi assassinado a tiros por um policial militar dentro da Santa Casa de Misericórdia em Presidente Prudente (SP), onde se encontrava internado depois da tentativa de homicídio. Após assassinar o fazendeiro, o soldado Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos, cometeu suicídio, ainda dentro do hospital. Com a morte do policial militar, sua punibilidade foi extinta.
Elisângela, por sua vez, não foi ao velório do marido, o que levantou suspeita dos policiais, que passaram a investigá-la. Gasques detalhou o que teria levado o fazendeiro a ir até o canavial onde ocorreu a tentativa de homicídio, em Iepê:
“Este produtor rural estava mantendo contato, pelo WhatsApp, com uma moça chamada ‘Sara Maria’, mas a polícia já concluiu que essa conta era inexistente, e que essa conta o levou até as proximidades desse canavial. E, lá de dentro, saíram dois indivíduos, encapuzados, desferindo tiros em direção à vítima e uma facada em suas costas. Foi possível concluir esse raciocínio porque a vítima, embora tenha sido alvejada, estava em condições de falar e conseguiu apontar que eram dois indivíduos encapuzados que estavam em um determinado veículo”, apontou o Delegado Bernardo Gasques.
“Nós conseguimos fazer essa identificação porque a vítima apontou o veículo supostamente envolvido, aí os investigadores da delegacia conseguiram fazer um trabalho de monitoramento de câmeras de toda a cidade, inclusive do canavial, e chegamos à conclusão que esse veículo era do policial militar”, explicou Gasques.
Ainda conforme o delegado, as investigações avançaram e indicaram que havia mais uma pessoa dentro do veículo no dia do crime no canavial, que seria o suspeito de 47 anos, preso desde o dia 26 de setembro.
“Circula na cidade a informação de que a esposa do produtor rural teria um romance com ele (policial militar Marcos Francisco do Nascimento), e ela confirmou para mim, informalmente, que tinha. Porém, o policial militar falou somente que era muito amigo dela e que sabia de coisas que incomodavam (o fazendeiro). Ela falou também para mim que gostava muito desse policial e que pretendia se separar do seu marido, e aconteceu essa fatalidade”, pontuou o delegado.
Já os fatos ocorridos na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente seguem sob investigação da Polícia Civil.
Fonte: 24H News Londrina
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