Foi sepultado neste sábado (29), em Canelinha, na Grande Florianópolis, o corpo de Flávia Godinho Mafra, de 24 anos. Grávida de 36 semanas, ela foi morta na quinta-feira (27) por uma amiga que tinha a intenção de roubar a criança. O crime chocou Santa Catarina e resultou na prisão da mulher, que admitiu o assassinato. O companheiro dela também foi preso.
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De acordo com o delegado à frente do caso, Paulo Freyesleben e Silva, a suspeita atraiu a gestante para um chá de fraldas, mas armou uma tocaia numa cerâmica abandonada. Usando um tijolo, ela desferiu golpes na cabeça da vítima. Depois, de posse de um estilete, abriu o abdômen da vítima e retirou a criança de seu ventre, indo para a via pública e simulando um parto espontâneo, natural, como se estivesse estourado a bolsa dela. Mulher e recém-nascido foram socorridos por transeuntes e encaminhados ao hospital, onde a equipe médica constatou que o bebê apresentava cortes e não apresentava sinais de ter passado por um parto e acionou a polícia.
Conforme a investigação policial, a mulher presa contou ao delegado responsável que teve uma gravidez em outubro do ano passado e, em janeiro, perdeu a criança. Ela não avisou ninguém sobre o aborto e, em meados de junho, decidiu que iria cometer o crime para ficar com outra criança. Ela teria escolhido Flávia por serem amigas desde os tempos da escola e terem a gravidez em um período parecido.
A bebê que foi retirada de Flávia pela autora do crime continua internada no Hospital Infantil, em Florianópolis. Conforme o boletim mais recente, divulgado na sexta-feira à noite, a menina passa bem e foi medicada com antibióticos e remédios para dor, por causa das lesões sofridas durante o crime. Conforme as informações divulgadas, a bebê sofreu alguns cortes com o estilete usado no assassinato da mãe.
Fonte: NSC Total
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