A busca pela pré-candidatura à Prefeitura de Cascavel pelo partido Republicanos atingiu um novo pico de tensão nesta semana. A disputa, que já era acirrada entre o deputado estadual Marcio Pacheco e o vice-prefeito Renato Silva, ficou ainda mais intensa com a entrada de um apoiador de peso: o presidente da Executiva Nacional do Republicanos, Deputado Marcos Pereira.
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O vídeo endossando Renato Silva, divulgado pelo presidente do partido, repercutiu fortemente, dando a entender que a decisão partidária favorece agora o vice-prefeito. O gesto não foi bem recebido por Pacheco, que respondeu através de uma nota, acusando a articulação de ser “anti ética, nada democrática e nem republicana”.
O deputado estadual vai mais longe, afirmando que tal suporte externo não deveria influenciar o processo democrático interno. “Isso significa que o futuro de Cascavel está sendo decidido em Brasília. E isso não é correto”, destacou na nota.
Pacheco sinalizou ainda a possibilidade de buscar uma candidatura por outra sigla, caso sua pré-candidatura continue sendo preterida dentro do Republicanos.
O ambiente já estava eletrizado de especulações e estratégias políticas. Agora, a questão que fica é se o “tapetão” de Brasília irá prevalecer sobre a escolha popular e as pesquisas locais. O episódio revela as fissuras e estratégias dentro do partido, que certamente irão ecoar no futuro. Confira na nossa edição impressa de sexta-feira (27), o comentário do colunista político Miguel Dias, que fará uma análise da repercussão do episódio.
Veja o vídeo publicado por Renato Silva:
Confira a íntegra da nota de Marcio Pacheco:
Insolência e prepotência.
Eu já estava sabendo e acompanhando essas movimentações lá em Brasília Movimentações com atitudes que eu jamais teria e que certamente não vão agradar o cidadão cascavelense.
Por um projeto puramente de poder, estão usando de poder, influência e todos os meios para me tirar da disputa a qualquer custo. Isso significa que o futuro de Cascavel está sendo decidido em Brasília. E Isso não é correto.
Entendo que quem deve fazer a escolha do próximo prefeito é o eleitor cascavelense.
Eleição tem que ganhar no voto; não pode ser no tapetão.
Estou sendo vítima de uma ação anti ética, nada democrática e nem republicana.
Meu jeito de fazer política é inconciliavelmente diferente. Eu sempre defendi o processo democrático dentro do Partido. Sempre defendi que deveria ser candidato aquele que estivesse melhor nas pesquisas; ou então aquele que fosse democraticamente aclamado ou vencedor na convenções partidárias que devem acontecer em julho do ano que vem. Mas o que estamos vendo é a opção por um caminho mais curto e fácil, mas nada republicano e nem democrático.
Em respeito ao sentimento e ao apoio da população de Cascavel que tem me dado a honra de ter o meu nome sempre despontando nas primeiras colocações em todas as pesquisas, quero destacar o seguinte: Com essa conjuntura agora já definida de absoluto desrespeito e preterimento do meu nome dentro do partido, sigo firme lutando com amor por Cascavel e passo a trabalhar objetivamente com o propósito de viabilizar minha candidatura em uma outra sigla partidária.
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