Os vereadores Cidão da Telepar, Soldado Jeferson e Edson Souza, da Comissão de Obras, ainda não concluíram o debate sobre mudanças na lei do Plano Diretor, pauta polêmica que tramita no Legislativo e virou caso de Polícia. Os pareceres aos sete projetos do prefeito Leonaldo Paranhos serão finalizados até sexta-feira da semana que vem.
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Algumas matérias receberão sugestões importantes de mudanças mas, no plenário, a base garantirá a orientação de Paranhos e aprovará os textos finais com mínimas alterações. O empresário Chico Simeão, dono de terreno alcançado pela iminente ampliação de 60% do perímetro urbano, foi questionado segunda-feira (24), no plenário da Câmara. Ele reiterou declaração feita à jornalista Laís Laíny, da Catve, confirmando que ajudará com dinheiro a reeleição de políticos cascavelenses, mesmo na hipótese de seu imóvel ser excluído da área ampliada, inviabilizando a construção de mil apartamentos no local até novembro de 2024. “Sempre dei dinheiro a candidato comprometido com o interesse comum. Tudo dentro da lei. Não sou corrupto, nem estou corrompendo”, garantiu Simeão.
Prédios com mil moradias poderão não virar realidade
Chico Simeão admitiu erro ao tratar do revolucionário e milionário projeto imobiliário apenas com o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, ignorando a prévia comunicação junto ao Legislativo, Conselho da Cidade, Conselho de Meio Ambiente e Ministério Público, entre outros interlocutores. Na área de mídia o empreendedor é assessorado por especialistas de renome como Caio Gotlieb, Edson Janke, José Ivaldece Pereira, Jairo Eduardo e Sérgio Ricardo. Ele comentou ter sido intimado pelo Núcleo de Repressão à Corrupção, braço da Polícia Civil especializado no combate ao crime do colarinho branco. Simeão dará depoimento ao delegado Rogerson Salgado, esclarecendo a entrevista na Catve. Outra condição para construir, enfatiza, é a prévia regularidade das obras públicas do Município e Estado nos setores de ensino, saúde, segurança, ação social e saneamento. Um abacaxi e tanto.
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