Vice-prefeito de Cascavel, com mais de 75% de aprovação, Renato Silva é o entrevistado desta semana do Preto no Branco. Candidato a deputado federal pelo partido Republicanos, Renato diz estar totalmente preparado para o Congresso.
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Com uma história que se mistura entre a Rádio Colmeia, a universidade Univel, o agronegócio, sem esquecer de estar sempre presente da família, Renato diz ter ‘caído na graça’ do eleitor.
Confira a íntegra da entrevista no vídeo ou leia a síntese abaixo:
Preto no Branco – O Sr. já foi vereador aqui da cidade. Foi sua primeira experiência na vida pública?
Renato Silva – Sim, eu trabalhava no Moinho Corbélia, que hoje é o Moinho Badotti, e foi um pedido do próprio Carlinhos Badotti, que era meu chefe na época, que precisava de pessoas que se colocassem à disposição de serem candidatos. Eu estava organizando um partido e aceitei a missão. Dos candidatos novos fui o mais votado e o terceiro no geral. Fiz 1.749 votos. Fui secretário geral do município e na Câmara assumi a Presidência. Por algumas oportunidades fui o prefeito em exercício. A política é uma ferramenta de transformação e é importante que ela esteja na mão de pessoas comprometidas, que sabem como movimentá-la e sabe como usá-la para o bem comum.
“A política é uma ferramenta de transformação e é importante que ela esteja na mão de pessoas comprometidas com o bem comum”
Preto no Branco – O Sr. também já foi candidato a deputado federal em 1998. Faltaram muitos votos para conseguir sucesso naquela ocasião?
Renato Silva – Sim, mas não me recordo os números exatamente. Eu tinha encerrado o mandato como Presidente da Câmara e não quis mais nada. Fiquei 10 anos fora, mas sentia um chamado maior. Não se trata de um desejo próprio, é um desejo coletivo, de uma pessoa de bem que busca o bem. Aí acabei aceitando o pleito, porém em cima da hora. Não me organizei, estava desassociado, algo bem diferente desta eleição que estamos. Naquela oportunidade dos 30 deputados que poderiam ser eleitos fui o 23º mais votado, mas em virtude da legenda, fiquei na suplência. Aí, em 2000 um deputado se afastou e eu assumi por seis meses.
Preto no Branco – Que diferença que o Sr. consegue traçar entre a campanha de 98 e a campanha de agora?
Renato Silva – Uso o futebol como exemplo. Na época eu não estava nem dentro do estádio, eu estava totalmente fora. Agora sou o vice-prefeito de Cascavel, ajudando a fazer uma administração extremamente diferenciada, que caiu na graça da sociedade. Até porque a lutamos pela unidade e para resolver os problemas. O prefeito Paranhos é um vocacionado para a vida pública, e a gente junto dialoga, conversa e tentamos fazer o melhor. Hoje estou dentro do sistema, no meio político, digamos assim, no banco de reserva. Minha função como vice é dar apoio, não criar problema, não criar divergências com o executivo, me colocando no seu lugar, mas dentro do jogo. Agora é uma candidatura diferente, amparado, ancorado, com muito, mas muito mais apoio. As chances de dobrar a votação. Na época eu fiz mais de 40 mil votos, 30 mil deles só em Cascavel. Nossa candidatura caiu na graça do povo. Respeito a todos, mas essa é uma das candidaturas mais legítimas. Estou aqui há 48 anos, sempre trabalhando e procurando fazer o bem. Seja na rádio, no agronegócio, na Univel e na vida política.
Preto no Branco – Como está a relação com o prefeito Leonaldo Paranhos? Ele está firme na sua campanha?
Renato Silva – Olha, estou muito satisfeito. Temos uma aliança muito próxima, sempre nos demos bem, não de agora, mas de muito tempo. A candidatura foi também um pedido dele e eu queria voltar para a vida pública. Ser vice-prefeito já estava bom, estou dando minha contribuição, mas o próprio prefeito me falou que temos uma lacuna muito grande em nossa cidade, que a região está carente de um líder e pediu que eu me colocasse a disposição para uma candidatura a deputado federal. Ele tem se envolvido na campanha, pedido votos, participado, dizendo da importância para Cascavel e região.
“O prefeito Paranhos é um vocacionado para a vida pública, e a gente junto dialoga, conversa e tentamos fazer o melhor”
Preto no Branco – Na eleição passada fugiram muitos votos de Cascavel para candidatos de fora. Se isso acontecer novamente pode prejudicar a viabilidade da sua candidatura?
Renato Silva – Claro, sempre deu. Os pescadores, não é? Sim. Infelizmente a sociedade ainda não percebeu que o voto é muito importante e às vezes acaba dispersando nestes candidatos, não valorizando aqueles de sua cidade. Mas estou confiante que agora isso vai mudar. Tivemos candidatos que fizeram até 8 mil votos em Cascavel na eleição passada e não lutaram por nós. Com a aprovação do nosso mandato com o prefeito Paranhos na casa de 80%, tenho a impressão que a sociedade vai privilegiar os candidatos locais. Temos mais de 230 mil eleitores e devemos ter mais de 180 mil votos úteis. E faço um pedido que o eleitor foque em candidatos daqui, de Cascavel. É preciso analisar quem é, se possui uma história, se tem princípios, como é sua família.
Preto no Branco – E o Sr., como está trabalhando fora de Cascavel?
Renato Silva – Estamos trabalhando em vários municípios, mas para ser sincero e não ser incoerente, estou trabalhando em cidades que não tem candidatos próprios. Só vou onde ‘sou chamado’ por assim dizer. Não quero chegar nas cidades pela porta dos fundos. Vou às cidades que não têm esse líder, como Capitão, Guaraniaçu e claro, Cascavel. Me apresento, peço apoio, mas sempre respeitando.
Preto no Branco – Como está o partido Republicanos em termos de chapa? Qual vai ser a linha de corte para conseguir a eleição?
Renato Silva – Nosso presidente, Jorge, que é filho de Cascavel, fala que vamos fazer de dois a três deputados no partido. Acredito que é possível fazer três. Ele fala em 60 mil votos, acredito que 70 mil dê uma segurança maior e pretendo fazer mais que isso. Qual é a meta? Se eu me eleger, é fazer mais um candidato aqui. Não vou negar que temos esse sentimento de surpreender. É a candidatura que mais se identifica com eleitor, com aquele que está aqui, que convive, que tem acesso a toda hora, que tem acesso a mim na rádio, na faculdade, na prefeitura, seja aonde for. Sou um cidadão popular, com facilidade de acesso.
Preto no Branco – Quem o Renato apoia para presidente da República?
Renato Silva – Eu estou ouvindo o voto das pessoas, verificando se estão contratando ou recontratando seu líder. Estou convicto que, para o país neste momento, é melhor renovar o contrato com o atual presidente, Jair Bolsonaro, por mais quatro anos. Não tenho dúvida disso. Esse é o meu voto. Respeito a todos porque acho que isso é democracia, mas o meu voto e o meio apoio é para Bolsonaro. E para o nosso governador Ratinho Junior.
“Estou convicto que, para o país neste momento, é melhor renovar o contrato com o atual presidente, Jair Bolsonaro, por mais quatro anos”
Preto no Branco – Mas as pesquisas têm mostrado a possibilidade grande do ex-presidente Lula vencer as eleições. E se isso acontecer?
Renato Silva – Minha grande preocupação como cidadão é que essa moçada virá com ódio, com raiva, e não vai ser bom para o País. Mas se isso acontecer, que eu espero que não, como sou um homem de diálogo, vou dialogar. Se acontecerem coisas erradas, tanto no Congresso quanto no Governo Federal, vou dialogar cara a cara, com força e moral para ‘bater de frente’ no bom sentido, apontando caminhos e soluções. Sou movido a desafios e farei o que for necessário para fazer o bem. Não só de Cascavel, mas de toda a região.
Preto no Branco – Por que o Sr. apoia o Ratinho Jr. para governador do Estado?
Renato Silva – Veja bem: comportamento de um cidadão, de um líder. O governador Ratinho é um. Tem berço, princípios, é um homem de unidade, não é mal intencionado. Ratinho tem sido um baluarte, uma cabeça aberta, pensa grande, nos projetos, e merece nosso apoio e merece ter seu ‘contrato’ renovado por mais quatro anos. E digo mais: é um líder que temos e precisamos preparar, zelar e rezar por ele para que, daqui quatro anos, quem sabe, possa ser nosso candidato a presidente da República. Precisamos de lideres de mãos limpas, de unidade e diálogo. E ele tem esse perfil.
“O Ratinho é um líder que precisamos preparar, zelar e rezar por ele para que, daqui quatro anos, possa ser nosso candidato a presidente da República”
Preto no Branco – O que o eleitor de Cascavel e da nossa região pode esperar do Renato Silva, deputado federal?
Renato Silva – Primeiro desenvolvimento. Precisamos continuar abrindo portas e caminhos para tirar, de certa forma, tirar um pouco o governo do ‘lombo’ da sociedade. São muitos impostos, muitas taxas, burocracia, desperdício de dinheiro público. Esse é um dos grandes desafios. Vamos lutar pelo agronegócio, pelo cooperativismo, que é um modelo que deu certo. E claro, a educação, que está na minha alma e é a ferramenta perfeita. É a ‘menina dos olhos de Deus’. Sem esquecer da saúde, uma coisa que ainda me machuca saber que tem gente em filas para fazer exames, cirurgias, e dinheiro tem. O que precisa é ser melhor direcionado. E outras áreas como cultura, esporte, e tantas outras.
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