Não tem jeito. Roberto Requião gosta mesmo é de fazer política antiga, do tipo que talvez até funcionava nos tempos em que as informações demoravam para serem checadas e a Justiça Eleitoral era lenta nas suas decisões. Hoje isso já não funciona mais e o ex-governador tomou nesta quinta-feira (22), mais uma chapuletada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), por divulgar informações descontextualizadas sobre o atual governador Ratinho Junior.
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O que Requião fez dessa vez? Pegou o recorte de recursos de propaganda institucional do Governo do Estado distribuídos legalmente para RPC, RIC Rede Massa, e relacionou essa política pública da comunicação com uma denúncia feita pelo UOL, de que integrantes da família Bolsonaro teriam adquirido imóveis com dinheiro em espécie, tentando correlacionar os casos, visando atingir a imagem do atual governador.
A juíza Melissa de Azevedo Olivas, no seu despacho, diz que trata-se de “conteúdo difamatório, gravemente descontextualizado, degradante e ridicularizante, veiculado em inserções no rádio e na TV”. A multa por eventual nova veiculação é de R$ 5 mil. Clique aqui para ver a decisão.
Imagem de Dilvo Grolli
No início desta semana, outra decisão judicial determinou que Requião e a coligação Federação Brasil da Esperança retirem do ar propaganda eleitoral na qual utilizam indevidamente a imagem do líder cooperativista, Dilvo Grolli, presidente da Coopavel.
A coligação produziu um vídeo sobre o Trator Solidário, lançado em 2009, época em que Requião era governador do Paraná. Naquele ano, Dilvo fez um comentário em vídeo a respeito do programa com finalidade jornalística.
A imagem e a fala de Dilvo, gravadas há 13 anos, vinham sendo utilizadas na propaganda eleitoral da coligação sem autorização e sem qualquer consulta prévia ao líder cooperativista.
Propaganda irregular
Antes mesmo de começar a campanha oficial, no final de julho, Requião já havia sido multado por fazer propaganda irregular nas redes sociais.
Na ocasião, ele realizou uma publicação em seu Twitter, posteriormente replicada também em seu Facebook e Instagram, que havia funcionários fantasmas empregados no Governo do Paraná. A alegação, porém, não apresentava base ou evidência mínima, o que levou o juiz auxiliar do TRE-PR Roberto Aurichio Junior a aplicar multa por considerar uma informação falsa e campanha eleitoral antecipada de caráter negativo.
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