PROS e contras. O trocadilho serve bem para ilustrar a situação de muitos candidatos filiados ao PROS, o Partido Republicano da Ordem Social. O partido fechou uma aliança nacional com o ex-presidente Lula (PT). Mas, na prática, o que Lula ganha com isso são apenas alguns segundos a mais no programa eleitoral na TV, pois a sigla mantém um perfil majoritariamente bolsonarista, especialmente aqui no Paraná.
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Na Câmara, a legenda tem quatro deputados e a líder da sigla é a deputada paranaense Aline Sleutjes, de Castro, que é candidata ao Senado. A deputada era do antigo PSL mas em abril, durante a janela partidária, se filiou ao PROS. Ela não abre mão do apoio a Bolsonaro.
Aliás, Aline foi a responsável por atrair outra bolsonarista aqui da região Oeste para o partido e lançar-se como candidata a deputada federal. Trata-se de Tania Maion, de Marechal Cândido Rondon, apoiadora radical de Bolsonaro.
Em Cascavel também. O PROS recebeu recentemente a filiação do ex-deputado federal Alfredo Kaefer, que vai buscar novo mandato na Câmara depois de ter ficado de fora no pleito de 2018. Ligado ao setor produtivo, ele igualmente não deve apoiar Lula.
Só para constar ainda que o partido já tinha uma história de apoio ao PT. Criado oficialmente em 2013, no ano seguinte, em 2014, apoiou a reeleição de Dilma e em 2018 a candidatura de Haddad a presidente. Este ano, o partido pretendia lançar Pablo Marçal como candidato próprio, mas após a batalha judicial em torno da presidência do partido, a nova direção da sigla retirou a candidatura dele e oficializou o apoio a Lula.
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