Maçons progressistas defendem direito de Lula à Justiça

Ex-presidente Lula | Foto: Arquivo

O coletivo Maçons Progressistas do Brasil (MPB) afirmou, em nota, que a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin que resultou na anulação das sentenças contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprova “que agentes estatais do poder judiciário manejaram recursos escusos e ilegais em prejuízo da nação, afrontando a Constituição da República e ferindo o estado democrático de direito”.

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Ainda segundo o MPB, os procuradores da Lava Jato “promoveram e permitiram que interesses alheios aos do Brasil promovessem ataques às colunas-mestras da economia nacional, destruindo empresas, alienando ao capital estrangeiro recursos naturais e institucionais de incalculável valor, comprometendo milhões de empregos, investimentos em saúde e educação e, com isso, o futuro de muitas gerações de cidadãos brasileiros”.

“Ao ex-presidente Lula, incansável e intransigente defensor dos princípios democráticos e da brasilidade, nossos votos de feliz retorno à plena liberdade democrática! Que sua volta possa se constituir na pedra fundamental para o estabelecimento de um grande pacto que conduza à reconstrução nacional!”, destaca o coletivo.

O MPB também pede que “as cortes superiores verifiquem e corrijam outros possíveis desmandos cometidos no âmbito da referida Operação, que punam seus agentes e, com o máximo rigor, os traidores  da pátria”. 

Leia a íntegra da nota do coletivo Maçons Progressistas do Brasil.  

MAÇONS PROGRESSISTAS DO BRASIL – MPB

O coletivo MAÇONS PROGRESSISTAS DO BRASIL – MPB vem novamente a público para, desta feita, tornar de conhecimento geral a seguinte manifestação em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada hoje pelo ministro Edson Fachin, que declara a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para o processamento e julgamento das ações da chamada Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a saber:

 O MPB foi criado em 2016 por um grupo de Homens Livres que se contrapunham ao estado de calamidade político-institucional ao qual o Brasil vinha sendo levado por forças contrárias à sua Soberania. Desde então, pautou-se – e continua a se pautar – pela defesa das causas que são do interesse da nação e da República brasileira, dentre as quais destacam-se:

– A Soberania nacional;

– A construção de um Brasil livre, igualitário e fraterno;

– O aprimoramento das instituições da República;

– O combate à corrupção;

– A luta contra a desigualdade social;

– A vigilância pela isenção e imparcialidade da Justiça.

Ao longo destes poucos anos, temos levantado nossas vozes e erguido nossas bandeiras contra a evidente tentativa de demolição do Estado Brasileiro e dos organismos que o compõem, a começar pelos atos gestados no âmago do estamento judicial, mas notoriamente contrários à Lei, à Ordem e à Moral republicana, prejudicando os interesses do país. 

Revelações recentemente descortinadas evidenciam que agentes estatais do poder judiciário manejaram recursos escusos e ilegais em prejuízo da nação, afrontando a Constituição da República e ferindo o estado democrático de direito. Promoveram e permitiram que interesses alheios aos do Brasil promovessem ataques às colunas-mestras da economia nacional, destruindo empresas, alienando ao capital estrangeiro recursos naturais e institucionais de incalculável valor, comprometendo milhões de empregos, investimentos em saúde e educação e, com isso, o futuro de muitas gerações de cidadãos brasileiros.

Marginais à lei, agiram ao seu arrepio! Na sua sanha incontida de destruir os baluartes da nação, cometeram crimes hediondos. Entre os mais evidentes e chocantes, pelo prestígio e autoridade política de sua vítima, estão os perpetrados contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Buscaram, de todas as formas, humilhá-lo, subjugá-lo e intimidá-lo, ainda que sem sucesso. 

Protestamos, insurgimo-nos a favor do ex-presidente e reverberamos a perplexidade do mundo diante das atrocidades cometidas contra ele e seus direitos. E, até agora, não obstante tivéssemos a nos amparar a força dos justos, nutríamos o temor de que nossas ações pudessem ser em vão! 

Neste momento, no entanto, ao tomar contato com a decisão do Ministro Fachin, reacendem-se nossas esperanças e reafirma-se nossa confiança na sensatez humana. Queremos crer que a prevalência da Justiça seja apenas um passo para que alcancemos as mais gratas das nossas aspirações: a Soberania nacional e o bem-estar de nosso povo. Todavia – ressaltamos – é prudente manter o espírito alerta. Afinal, as forças antibrasileiras contra as quais lutamos permanecem ativas e operantes! Ainda há muito a reparar e muitos maus brasileiros a serem responsabilizados! 

De todo modo, a decisão do Ministro, atrasada em pelo menos quatro anos, foi um movimento à primeira vista republicano, embora ainda precise ser adequadamente avaliado quanto a motivações e consequências. Apesar disso, esperamos que, por seu impacto, venha a despertar, contra a iniquidade e a injustiça, as mentes e corações patrícios que porventura tenham estado adormecidos nos últimos tempos. 

Ao ex-presidente Lula, incansável e intransigente defensor dos princípios democráticos e da brasilidade, nossos votos de feliz retorno à plena liberdade democrática! Que sua volta possa se constituir na pedra fundamental para o estabelecimento de um grande pacto que conduza à reconstrução nacional! 

Cabe-nos, por fim, instar as autoridades das cortes superiores do país para que verifiquem e corrijam outros possíveis desmandos cometidos no âmbito da referida Operação, que punam seus agentes e, com o máximo rigor, os traidores  da pátria. 

A todos que nos têm acompanhado e apoiado, nossa gratidão e a promessa de que continuaremos a lutar por nossos ideais. Os MAÇONS PROGRESSISTAS DO BRASIL – MPB, movidos pela fé num futuro auspicioso para o país e pela convicção inarredável na bravura do povo brasileiro, persistirão inquebrantáveis na busca de seus sonhos. Agora, mais determinados que nunca! 

VIVA O BRASIL! VIVA A LIBERDADE! VIVA A JUSTIÇA! 

Brasil, 8 de março de 2021 

Fonte: Brasil 247

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