TCU é acionado para apurar gasto de R$ 15 milhões do governo com leite condensado

Os gastos alimentícios do governo federal, que somaram mais de R$ 1,8 bilhão em 2020, entraram na mira da oposição. Parlamentares formalizaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a abertura de investigação sobre as compras do Executivo.

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Segundo reportagem publicada esta semana pelo site Metrópoles, o gasto global do Executivo federal com alimentos e bebidas registrou um aumento de 20% em relação a 2019. Neste total estão despesas que chamam muito a atenção, como, por exemplo, mais de R$ 15 milhões em leite condensado, cerca de R$ 2,2 milhões com chicletes, R$ 8,9 milhões em bombons, mais de R$ 14 milhões em molho shoyo, molho inglês e molho de pimenta e R$ 32,7 milhões com pizza e refrigerante.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) pedem que o TCU se debruce sobre dados revelados pelo Metrópoles. Na representação, os parlamentares alegam que, “em meio a uma grave crise econômica e sanitária, o aumento de gastos apontado pelas matérias é absolutamente preocupante, tanto pelo acréscimo de despesas como pelo caráter supérfluo de muitos dos gêneros alimentícios mencionados”.

O Portal da Transparência do governo federal, meio pelo qual a administração presta contas dos gastos públicos, saiu do ar na noite dessa terça-feira (26), e permanecem sem acesso no início da manhã desta quarta (27). O portal se tornou inacessível após os gastos do Executivo com alimentos virarem centro do debate público.

Investigação à parte, desde ontem (26), o assunto virou o principal motivo dos memes que circulam nas redes sociais.

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