Aos 78 anos, Biden é o homem mais velho a chegar à Presidência dos EUA e tem a missão de comandar uma nação dividida e devastada por uma grave crise econômica e uma pandemia que já matou mais de 400 mil pessoas no país. Ele toma posse nesta quarta-feira (20).
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As credenciais inéditas da nova era incluem Kamala Harris, a primeira mulher negra a ocupar a Vice-Presidência americana, e que vai exercer papel definitivo no que se tornou o principal desafio de Biden nos próximos anos: conseguir, de fato, governar.
O avanço da maior crise de saúde do século, a violência política e o debate do impeachment de Donald Trump devem dominar os primeiros anos da gestão democrata, e especialistas acreditam que será difícil fazer muito além desses temas até meados de 2022.
O Partido Democrata tem maioria na Câmara, e Kamala terá direito ao voto de desempate no Senado, rachado entre 50 democratas e 50 republicanos. A frágil maioria numérica, porém, não é suficiente para a aprovação de todas as medidas prometidas por Biden, principalmente daquelas que exigem ao menos 60 votos para ganhar o aval legislativo sem obstrução de opositores.
Perdão a aliados
Por outro lado, a menos de 12 horas do fim de seu governo, o presidente Donald Trump concedeu perdão presidencial a Steve Bannon, seu ex-estrategista e autodenominado mentor de um movimento global de extrema direita. Além de Bannon, 142 pessoas receberam o indulto, incluindo uma série de políticos corruptos e executivos próximos ao presidente.
O estrategista político havia sido preso em agosto de 2020 sob acusação de fraude pelo desvio de até US$ 1 milhão doado por milhares de apoiadores de Trump para construir o prometido muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Ele pagou fiança no mesmo dia e esperava seu julgamento em liberdade.
Fonte: Folha e O Gloo
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