A disputa de bastidores para a presidência da Câmara de Marechal Cândido Rondon para o biênio 2021-22 ganha ingredientes interessantes. Vanderlei Sauer e Sargento Dionir, dois vereadores oriundos das fileiras da Polícia Militar, tentam reunir votos para chegar ao comando do Legislativo. Mas, essa disputa silenciosa pode render mais um mandato de presidente ao veterano Pedro Rauber. Detalhe: todos são do Democratas, mesmo partido do prefeito Marcio Rauber.
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Apesar do quadro ter começado mais favorável a Sauer, que vem com respaldo bastante positivo das urnas e afinidade com o Executivo, ele teria demorado para iniciar as conversas com os demais vereadores. Foi onde perdeu terreno para o ex-colega de farda, Sargento Dionir, que apesar de novato na política, vem demonstrando bastante capacidade de articulação e, por que não dizer, ambição política.
Para evitar uma desastrosa divisão do grupo de situação, o que poderia até mesmo alimentar algum interesse oportunista da minoritária oposição, surge o nome do veterano Pedro Rauber, que poderá vir a ser candidato até mesmo de consenso. E ele parece que está gostando da ideia, que tem a simpatia, inclusive, de nomes da oposição.
Traição
Mas, como dizia o ex-presidente Tancredo Neves, quando o voto é secreto “dá uma vontade danada de trair”. E traição na política rondonense não é nenhuma novidade, especialmente quando se trata de eleição da presidência da Câmara.
Há traições dignas de nome, negociadas em trocas de cargos e outros benefícios. E também há as traições travestidas de ação exclusivamente por espaço político.
Por isso, não será surpresa alguma, se no dia 1º de janeiro, seja alguma traição que vá decidir a sucessão na Câmara Municipal.
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