O vereador Nilson Hachmann confirmou nesta segunda-feira (14) que está deixando a vida pública após 28 anos como vereador em Marechal Cândido Rondon. Ele fez o anúncio em tom de desabafo durante a sessão da Câmara.
RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO
No final de semana já ficou claro que ele não disputaria a eleição deste ano quando o seu nome não apareceu na lista de candidatos do PL aprovada na convenção deste domingo (13). Havia expectativa se ele colocaria o nome novamente à apreciação.
Segundo Nilson, a decisão de não concorrer é pessoal e não por questões legais ou por medo das acusações que vem sofrendo por parte do vereador Josoé Pedralli (MDB).
Pedralli é o autor da denúncia que levou Nilson a responder ação disciplinar no conselho de ética na Câmara Municipal e 2019. Desde então os dois seguidamente trocam muitas “alfinetadas”. Na fala desta segunda, Nilson queixou-se de uma live em que Pedralli novamente teria lhe atacado “sorrateiramente”.
Eleito pela primeira vez em 1992, Nilson já teve posição de destaque na política local, tendo sido inclusive presidente da Câmara. Este mandato, no entanto, e em especial os últimos dois anos foram difíceis para o vereador. E não foi apenas a ação disciplinar na Câmara.
Acusado de usar empresas em nome de terceiros para participar de licitações da prefeitura, ele chegou a ser preso pelo Gaeco no ano passado e responde processo criminal, bem como uma ação civil pública na Justiça. Esse mesmo caso também o manteve afastado da Câmara entre maio de 2019 e abril deste ano, por determinação judicial. Ele voltou a exercer o mandato após autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na sessão desta segunda-feira ele voltou a fazer um desabafo.
“Eu nunca roubei um real. A minha família nunca roubou. Por que com tudo o que está acontecendo não houve um real de roubo, de desvio do patrimônio público do município de Marechal Cândido Rondon”, disse.
Fonte: Fonte não encontrada
Deixe um comentário