O ministro da Educação, Abraham Weintraub, prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (29), no prédio do MEC, em Brasília. Segundo o que foi apurado pela imprensa nacional, o ministro apelou ao direito de permanecer em silêncio.
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A Polícia Federal havia marcado o depoimento para amanhã (30). Porém, hoje, o próprio Weintraub pediu para antecipá-lo, antes mesmo de uma decisão do STF sobre o habeas corpus preventivo que pedia sua suspensão.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou o depoimento de Weintraub para explicações sobre sua afirmação durante reunião ministerial do dia 22 de abril, quando pediu a prisão de todo o STF.
“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF. E é isso que me choca”, disse Weintraub na ocasião.
A decisão de Moraes foi tomada no inquérito que investiga, desde março de 2019, ataques ao STF e aos ministros. Segundo o ministro do Supremo, há indícios de que Weintraub cometeu crimes de injúria e difamação, previstos no Código Penal, bem como quatro crimes previstos na Lei de Segurança Nacional, de 1983.
Na quarta-feira (27), o ministro Moraes autorizou uma operação da Polícia Federal contra fake news e ataques ao Supremo dentro do mesmo inquérito. Além de seis deputados federais bolsonaristas, aliados do presidente, como empresários e influenciadores, foram alvos da operação.
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