A convicção dos governistas de que o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) pode levar a reeleição no primeiro turno com apoio do governador Ratinho (PSD) se mostra bem mais convincente do que aparenta. Pelo menos a ajuizada preocupação provocou reunião, dita “informal”, na noite desta quinta (20), organizada pelo deputado estadual Coronel Lee, no escritório dele, em Cascavel.
Participaram do encontro de três horas o médico Jorge Luis Santos, Juarez Berté (DEM), Renato Silva (PRB), Marcos Vinícius Pires de Souza (PSB), o comunicador Oziel Batatinha (PSC), de olho em outros cenários, e o deputado federal Evandro Roman (Patriotas), já recuperado de cirurgia e, conforme assegura, mais prefeiturável que nunca. Nem mesmo a possibilidade de ficar sem mandato, por decisão judicial, o afastaria do páreo.
Lee, por sua vez, confirmou que ficará fora da corrida, mas quer discutir a renovação no Executivo. Ele permanece no PSL por questão legal, porém afastado do partido enquanto o Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, não está legalizado nem pode disputar voto. Conforme os últimos movimentos, o PSL alinhou ao PROS e apoiará Edgar Bueno, junto com PSDB e Avante.
As conversas giraram em torno de possível candidatura única, saída do grupo, de onde também sairia o vice. O nome ficaria entre Berté, Roman, Marcos Vinicius e Renato, que mantém diálogo e esfriou relações com Paranhos.
Pacheco fora?
Embora o deputado pedetista Márcio Pacheco garanta ser pré-candidato de verdade, os adversários cogitam a não participação dele e seu apoio ao nome do Paço. Outro receio é a má performance de Edgar. Tais fatores facilitariam a vitória de Paranhos já no turno inicial, mesmo com Paulo Porto (PCdoB/PT/PSOL) e Inês de Paula (Progressistas), na briga. O time ficou de amadurecer o projeto e continuar a discussão.
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