Cascavel tem dois leitos de UTI Covid e Regional possui 16 pessoas na ‘fila de espera’

O Consamu (Consórcio Intermunicipal SAMU Oeste), responsável pela distribuição de leitos na área da macrorregional Oeste (que engloba as regionais de saúde de Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Francisco Beltrâo), divulgou na manhã desta terça-feira (23) o mapa de ocupação de leitos, tanto de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quanto de enfermaria, exclusivas para o coronavírus.

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Conforme o mapa, Cascavel possui apenas dois leitos de UTI disponíveis no Hospital do Coração Nossa Senhora de Salete. A situação é extremamente preocupante quando avaliado que na área da 10ª Regional de Saúde, com sede em Cascavel, 16 pessoas aguardam por um leito.

O relatório aponta ainda que em toda macrorregional, que conta com 208 leitos de UTI, somente sete estão desocupados: três no Hospital Bom Jesus em Toledo, dois no Hospital Beneficente Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, e os dois de Cascavel. Nas duas regionais de saúde do Sudoeste (Pato Branco e Francisco Beltrão) não há nenhuma vaga de UTI, o que faz com que a taxa de ocupação na macro esteja em 96,63%.

E quem pensa que a situação em relação às vagas de enfermaria está mais ‘tranquila’, se engana. O índice de ocupação está em 80,93%, mesmo com a abertura de novos leitos em Céu Azul e Mangueirinha, por exemplo. Das 257 vagas 208 estão ocupadas. Em Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu, por exemplo, não existem mais vagas de enfermaria; assim como em Palmas e no Hospital de Retaguarda, em Cascavel.

Em espera

Além da elevada taxa de ocupação, o que mais tem preocupado as autoridades de saúde são as dezenas de pacientes que esperam por um leito. Em toda área da macrorregional Oeste 88 pessoas precisam ser transferidas com urgência. 

A situação mais crítica, assim como no mapa divulgado ontem (22) é a regional de Cascavel. Há a necessidade de 16 leitos de UTI e 25 de enfermaria. Em Toledo são três pacientes para UTI e 15 para enfermaria; em Francisco Beltrão seis e cinco, respectivamente; em Foz do Iguaçu o déficit é de quatro leitos de UTI e nove de enfermaria e em Pato Branco eram necessários, às 9 horas da manhã quando o mapa foi atualizado, dois leitos de UTI e três de enfermaria.