Quando o jornalista Jadir Zimmermann e Leonir Rigon (Leozinho) iniciaram o projeto do Preto no Branco, em janeiro de 2020, não imaginavam que um vírus oriundo da China iria dominar a maioria das manchetes do jornal no seu primeiro ano de existência. E mais, que este mesmo vírus colocaria em risco a viabilidade do projeto ainda na sua fase embrionária.
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A primeira edição impressa do Preto no Branco circulou no dia 31 de janeiro de 2020. Naquele dia não havia ainda registro de caso algum da doença no Brasil, muito menos em Cascavel. Mas, o coronavírus já foi motivo de manchete, quando o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, destacava que o vírus oriundo da China não iria interferir nos negócios do Show Rural, cuja edição começaria na semana seguinte.

Realmente não interferiu naquela edição. Agora, porém, um ano depois, a Coopavel se viu obrigada a cancelar o evento nos moldes que vinha sendo realizado justamente por causa do agravamento da pandemia.
Nas edições seguintes a questão do vírus não teve muito destaque. Afinal, era um problema distante de nós e, aparentemente, não nos afetaria. Até que, no dia 20 de março, na edição de número 8, a manchete principal procurava sensibilizar a comunidade sobre a necessidade de cuidado: “Depende de nós”. Poucos dias depois noticiávamos o primeiro caso, depois o primeiro óbito. Hoje já são mais de 20 mil casos e os óbitos pela doença na cidade já passam de 270.
Novo normal
Assim como o jornal teve que se adaptar à uma nova dinâmica de trabalho, os demais setores também tiveram. E isto gerou muitas pautas que viraram manchetes nas nossas edições no transcorrer do ano, grande parte delas produzidas pela jornalista Tissiane Merlak e que ganharam forma na composição do diagramador Valmir Lopes.
Mostramos os impactos da pandemia nos mais diversos ramos econômicos. Apontamos o sofrimento de setores como o de eventos e também identificamos atividades que começaram a crescer, como o serviço delivery, e a construção civil.
Por outro lado, acompanhamos as manifestações de empresários, cobrando a retomada econômica e o afrouxamento das medidas restritivas e a angústia das autoridades para errar o menos possível nas decisões difíceis que precisaram ser tomadas.
Do lockdown à vacina
Se as medidas restritivas noticiadas naquele dia 20 de março trouxeram sofrimento, angústia e desespero, a última manchete que largamos neste ciclo de um ano, na semana passada, trouxe alívio e esperança. “O vírus que lute”, disse uma técnica de enfermagem ao receber a vacina, frase que foi elevada à manchete da nossa edição de número 52.
Mas, a vacina não significa que a luta acabou. Muito provavelmente o coronavírus ainda vai roubar muitas manchetes do Preto no Branco no decorrer do seu segundo ano. A nossa esperança e desejo é de que sejam manchetes de vitória e superação diante deste inimigo invisível que transformou a vida de todos.

A política também rendeu muita notícia
Para dar conta da pauta política, carro-chefe do jornal, o Preto no Branco conta com a experiência e o conhecimento do jornalista Miguel Dias e sua coluna semanal.
Falamos de política. Da política boa e da ruim. Mas com profissionalismo. Conquistamos o respeito do leitor. Porque nunca deixamos de ouvir as partes envolvidas.
Além dos bastidores que movimentaram o período pré-eleitoral, abordamos a viabilidade ou não da própria eleição diante da pandemia. Noticiamos o seu adiamento de outubro para novembro e a preparação dos candidatos. E até a desistência do ex-prefeito Edgar Bueno, que causou surpresa para muita gente.
Mas não faltaram candidatos. Foram quase 500 em Cascavel. Só para prefeito foram 8. As urnas deram com folga o segundo mandato a Leonaldo Paranhos com 71% dos votos.
Ao longo do ano também destacamos a nomeação do oestino Marcel Micheletto como secretário de Estado, o que abriu espaço para mais um deputado estadual por Cascavel, cadeira ocupada por Gugu Bueno.

Um ano de muitas conquistas para Cascavel
O primeiro ano de notícias do Preto no Branco não foi só de coronavírus e política. Várias manchetes estamparam avanços importantes para a cidade. Um deles foi o acordo de leniência que garantiu o novo Trevo Cataratas para a cidade. Se as obras ainda estão lentas, a esperança é que ele saia do papel.
Outro avanço importante foi da Ferroeste, que passou a operar com lucro e com uma capacidade ampliada de transporte a partir da parceria com a Rumo. Já iniciaram os estudos para ampliar a ferrovia até Maracaju dos Gaúchos (MS).
O Preto no Branco também acompanhou a luta de entidades, como a Acic, para conseguir viabilizar mais um trecho de duplicação da BR 277, entre a PRF e a Ferroeste. O projeto foi custeado pela Acic e entregue ao governo no final de 2020. Na semana passada anunciamos que a obra será licitada nos próximos dias.
Mas, de todas as conquistas, a mais impactante foi, sem dúvida, o novo terminal de passageiros do Aeroporto de Cascavel. Após anos de espera, o novo espaço foi finalmente entregue no início de dezembro e agora figura como um dos mais modernos do interior do País.

História e humor
Desde março o jornal Preto no Branco conta com a colaboração do jornalista e escritor Alceu Sperança, que assina uma coluna. Nela, ele resgata aspectos da “Grande história do Oeste”, trazendo detalhes dos acontecimentos que contribuíram para a construção desta região atualmente tão próspera. A coluna é reproduzida no site aos domingos.
Outro colaborador acrescentado ao jornal no decorrer do ano foi o cartunista Marcos Sartori, que sempre traz um toque de humor a temas muitas vezes sérios e sisudos do cotidiano e da política cascavelenese, através das suas charges, que estampam o topo da página de opinião do jornal, acompanhando os editoriais.
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