Décimo terceiro vai injetar R$ 210 milhões na economia de Cascavel

Foto: Reprodução

Você já imaginou a sua casa ou mesmo o seu negócio com um incremento, no mês, de aproximadamente R$ 210 milhões? Esse é o valor que deve ser injetado na economia de Cascavel nos próximos dias. De onde tanto dinheiro? Do pagamento do 13º salário, que começa a cair na conta dos cascavelenses na próxima semana.

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Esse montante é, de acordo com a ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), oriundo de todos os setores da economia, seja ela pública ou privada. Os dados são baseados nos números do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Boa parte desse dinheiro deve entrar já no próximo dia 30, quando o município de Cascavel deve pagar, junto com a folha de pagamento de novembro, em parcela única, o décimo terceiro do funcionalismo público municipal. Somente os servidores municipais deverão receber cerca de R$ 40 milhões a mais do que os valores normais pagos ao longo do ano.

Já o Estado anunciou que o pagamento do décimo será feito também em parcela única, no dia 4 de dezembro.  O valor será depositado integralmente na conta de aproximadamente 265 mil servidores ativos, pensionistas e aposentados. A folha adicional chega a R$ 1,701 bilhão, sendo R$ 925 milhões para ativos e R$ 776 milhões de inativos.

Mas, o que fazer com esse dinheiro extra na conta?

A reportagem do Preto no Branco conversou com a economista e professora da Escola de Negócios da PUC de Toledo, Edinéia Lopes da Cruz Souza. Segundo ela, nos últimos meses a demanda da economia teve uma queda muito expressiva, refletindo diretamente no consumo das famílias. “Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam queda de 12,5% no segundo trimestre de 2020 no comparativo com o trimestre anterior. E a chegada do décimo terceiro irá injetar uma boa quantia de recursos na economia, reaquecendo, principalmente, o comércio e o setor de serviços, muito impactados com as medidas restritivas da pandemia”.

Porém, de acordo com a economista, é preciso ter cautela na hora de usar o recurso. “Sugiro algumas alternativas como a compra à vista, negociando um desconto sempre. Se tiver dívidas, quite-as e negocie os juros. Se as dívidas forem de cartão de crédito, priorize-as. E como sempre damos a dica: poupe. É importante guardar parte do valor para o pagamento das contas do início de ano, faça uma reserva de emergência para recorrer em momentos de incertezas e para aqueles se encontram numa condição financeira mais confortável, é interessante aplicar parte do valor em outros tipos de investimentos”.

Edinéia Lopes da Cruz Souza, economista e professora da Escola de Negócios da PUC de Toledo: é preciso ter cautela na hora de usar o 13º salário.

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