O servidor comissionado da Prefeitura de Cascavel, João Merlo, alvo de operação da Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (1) conversou com a imprensa no final da manhã. O fiscal de obras da Prefeitura disse foi pego de surpresa pela operação e alega que as acusações não têm cabimento.
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A operação investiga fraudes na fiscalização e execução de contrato de prestação de serviços de reforma e manutenção nas unidades de saúde do Município. O servidor público investigado era o responsável por atestar o serviço em tese realizado e assinar as notas fiscais para pagamento. A acusação é de que ele recebia vantagens indevidas para atestar serviços que não teriam sido executados. Segundo a investigação, por conta disso, a empresa participava das licitações apresentando preços abaixo das demais concorrentes, pois já estaria acertado que a execução dos contratos não seguiria o que foi estipulado nos editais.
O servidor, no entanto, negou as acusações e disse que não atesta nada sozinho e que sempre esteve acompanhado na fiscalização. Disse ainda que não tem qualquer atuação nas licitações feitas pela Prefeitura e que tem como provar que está tudo certo no desempenho do seu trabalho.
Demissão
Mesmo não tendo sido condenado, o prefeito Leonaldo Paranhos determinou a exoneração imediata do servidor, que ocupava cargo de confiança desde janeiro de 2017 e com salário de R$ R$ 6,4 mil.
Sobre a demissão ele também alegou surpresa ao tomar conhecimento.
“A justiça não me condenou, mas parece que o prefeito está me condenando com a demissão na prefeitura, não roubei nada da prefeitura, são coisas de 2015 e 2016, foram pagas depois, mas não foram com dinheiro público e tenho como provar”, reiterou.
Apreensão de arma
A operação policial aconteceu no final da madrugada e na casa do servidor foi localizada uma arma. O homem disse ser uma arma de família que foi apreendida por não ter registro.
Por causa da arma ele acabou sendo conduzido em flagrante e precisou pagar fiança de R$ 3 mil para ser liberado.
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