Órgãos de segurança pública debatem sobre a possibilidade de aquisição de decibelímetro

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O assunto não é tão novo assim, mas o problema continua o mesmo: perturbação de sossego. Muitos moradores de Cascavel têm entrado em contato com a Prefeitura de Cascavel e com os órgãos de segurança pública da cidade, para reclamarem de veículos que causam barulhos, principalmente às motocicletas. As denúncias apontam que os casos são registrados no período noturno e nas principais ruas de Cascavel, sejam nas vias do Centro ou nos bairros.

“No prédio onde moro, o barulho é terrível, é difícil descansar e os motociclistas não saem do local, ficam fazendo algazarra, e por muitas vezes precisei ir conversar com os mesmos, mas não resolvia, até porque temo pela minha segurança”, diz uma mulher, moradora do Centro de Cascavel que preferiu não se identificar.

O assunto foi tratado em reunião do Conselho de Segurança (CONSEG) municipal. Durante o encontro, a Polícia Militar esteve presente. O tenente da Polícia Militar, Wellingthon Bastos pediu para que moradores chamem a PM e registrem o fato, através de boletim de ocorrência, ” é preciso oficializar a denúncia através do B. O., com isso identificamos os condutores e podemos realizar os procedimentos legais, além disso, podemos intensificar os trabalhos nos locais onde há essas denúncias e realizar operações no sentido de coibir a infração”.

A Cettrans/Transitar também se posicionou sobre as denúncias e afirma que seria importante a aquisição de um equipamento chamado decibelímetro.

De acordo com Clayton Palhares, educador de trânsito de Cettrans, em Cascavel há 48 mil motos que circulam na cidade e com esse equipamento de decibelímetro, através de operações realizadas em conjunto com a Polícia Militar e a Guarda Municipal, os agentes de trânsito podem, na hora da abordagem, verificar se há a existência ou não do abafador interno do escape do veículo. “Sem esse item de fábrica, o condutor comete uma infração de trânsito que está prevista no Código de Trânsito Brasileiro e recebe notificação de 5 pontos na CNH, além de uma multa de R$ 195. Caso ocorra um procedimento no Poder Judiciário, o juiz precisa de uma comprovação de que o veículo não estava com o item obrigatório e é isso que o equipamento traz de benefício, uma comprovação”.

O decibelímetro está avaliado em R$ 4 mil e os representantes dos órgãos de segurança pública tentam buscar recursos com governo municipal, com o Ministério Público do Trabalho e com empresas parceiras, com intuito de adquirir o equipamento e tentar diminuir esse tipo de infração de trânsito.

Via: Redação/Assessoria Conseg/Allan Machado

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