A implementação do programa “Parceiro da Escola”, suspensa por decisão do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR), gerou novos questionamentos por parte do APP-Sindicato de Cascavel. Segundo o sindicato, mesmo com a suspensão, o governo estadual tem insistido em avançar com o projeto, realizando consultas públicas nos dias 6, 7 e 9 de dezembro em seis colégios da região.
A medida que prevê a privatização da gestão das escolas públicas enfrenta resistência. A APP-Sindicato argumenta que o programa ameaça a qualidade do ensino público ao introduzir interesses privados e criar incertezas sobre a continuidade dos serviços educacionais. Entre as preocupações, destaca-se a instabilidade para servidores concursados e o alto custo do projeto, estimado em R$ 535 milhões anuais.
O governo defende a realização das consultas como um canal de diálogo com a comunidade escolar. Já o sindicato considera uma atitude de confronto à decisão judicial e promete mobilizações nos dias de consulta pública para conscientizar pais, estudantes e educadores sobre os impactos da privatização. As mobilizações acontecerão nos colégios Marilis, Olinda, Ieda, Eleodoro, Interlagos e Carmelo.
A discussão acirra o debate sobre o futuro da educação pública no Paraná, ressaltando a necessidade de soluções que combinem eficiência administrativa com a garantia de acesso universal e gratuito ao ensino.
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