Mais de três mil famílias ficarão isentas de pagar imóveis em Cascavel

O Ministério das Cidades anunciou que famílias inscritas no Bolsa Família ou que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) estarão isentas das parcelas da casa própria, desde que essas casas tenham subsídio do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). 

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Em Cascavel, 3.110 famílias serão beneficiadas e não precisarão mais pagar as parcelas. A Caixa Econômica tem até 30 dias para regulamentar as novas regras, já que é o banco responsável pelos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida. 

“Muitas vezes, essas famílias encontram dificuldades para o pagamento das parcelas, por menor que sejam elas. Com a isenção, elas poderão investir em outras prioridades, como alimentação, vestuário e ter um pouco mais de conforto. Isso leva dignidade às famílias”, avalia o prefeito Leonaldo Paranhhos. 

De acordo com o presidente da Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel), Vinicius Boza, serão beneficiadas famílias que residem nos residenciais Pazzinato (60), Quebec (128), Jaborá (280), Gralha Azul (497), Riviera (2.089) e Moradias Rurais no Assentamento Valmir Motta (56). 

A regra vale para novos contratos e dá isenção de parcelas para contratos antigos, mas nem todos os imóveis do MCMV poderão ter acesso ao benefício. A isenção é para a chamada Faixa 1 do programa e só será disponibilizada nas modalidades subsidiadas do MCMV com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). 

O Ministério das Cidades informou que, a partir da identificação pelo Agente Financeiro (Caixa ou Banco do Brasil) do enquadramento das famílias nas novas regras, elas serão automaticamente convocadas a comparecer à agência para concluir os trâmites formais necessários na quitação do imóvel. 

“O governo federal tomou uma decisão nobre e solidária ao isentar as famílias carentes do pagamento de suas prestações. Isso não é apenas uma pausa nas obrigações financeiras, esse recurso poderá ser utilizado nas outras necessidades básicas dessas famílias, como comprar comida e remédio”, diz Boza.

Fonte: Assessoria

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