As turmas do segundo período do curso de Direito, – Extensão – lecionada pelo professor Leonardo Garcia promoveram o circuito de palestras para a comunidade de Cascavel, intitulado “Justiça Consensual para Todos”. Cada uma das três turmas elaborou nove apresentações.
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O projeto teve duas finalidades: o desenvolvimento acadêmico dos discentes envolvidos e a ampliação do acesso à justiça via métodos consensuais para a comunidade.
Ao longo do primeiro bimestre os acadêmicos estudaram conteúdos teóricos e receberam capacitação sobre Métodos Consensuais, inclusive com profissionais da área. No segundo bimestre a pesquisa foi ampliada e houve a divisão das turmas em grupos com temas específicos sobre os métodos. Em último momento, cada turma promoveu uma manhã/noite de apresentações sobre métodos consensuais para integrantes do Conselho do Idoso, Conselho da Comunidade, membros da OAB Cascavel, integrantes do CEJUSC Cascavel, Assistentes Sociais, Psicólogos e membros da comunidade em geral.
A organização do evento teve participação dos acadêmicos do curso de comunicação da Univel. Como resultado desta atividade foram produzidas 27 apresentações, as quais envolveram, aproximadamente, 140 acadêmicos e 60 ouvintes.
A acadêmica do curso de Direito da Univel, Elizinete Reis, comenta que participar do projeto foi gratificante e ressalta que obteve ainda mais apreço pela profissão. “Me sinto extremamente grata por participar deste projeto. Tivemos a oportunidade de aprender muito, foi satisfatório ver a evolução dos acadêmicos envolvidos, saber que juntos conseguimos tornar o evento único. A disciplina: Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos, me fez gostar ainda mais do direito, não tinha conhecimento sobre Justiça Consensual. Aprendemos que um conflito nem sempre é desnecessário e impróprio, se conduzido de maneira adequada ele atua como importante meio de conhecimento, amadurecimento e aproximação das pessoas. Agradeço ao Profº. Leonardo e a Univel por nos proporcionar essa experiência maravilhosa.
Para a acadêmica Gabriely Liberali, a disciplina oportunizou um olhar diferenciado para as formas de resolução de conflitos. “Foi ótimo poder transmitir o que aprendemos em sala e trabalharmos para construir o projeto, ter o contato com a comunidade foi essencial para o nosso conhecimento. Acredito que seja uma parte do curso mais humanista e necessária para fazer de fato Justiça Para Todos”, ressalta Gabriely.
A acadêmica Hellen Nogueira, que faz parte do projeto de extensão, acredita que além de levar o conhecimento para a sociedade que está fora das Universidades também ensina aos acadêmicos a criarem um pensamento voltado para além da bolha de convivência. “É muito vantajoso em um único projeto aprendermos um conteúdo tão rico para o desenvolvimento jurídico e social, a nos organizar, a escutar mutualmente, e ter empatia com os nossos colegas, e com certeza, aprender a errar e a lidar com esse erro. Acredito que assim como eu, todos os meus colegas que tiveram a grande oportunidade de participar desse projeto, evoluíram de alguma forma, seja ela de forma pessoal ou acadêmica. Com certeza, essa foi uma experiência que levamos para sempre; além da vida acadêmica”, comenta Hellen.
Para o professor Leonardo Garcia, responsável pela disciplina, o modelo de aprendizagem de extensão é enriquecedor, porque fomenta um desenvolvimento acadêmico para os extensionistas, assim como conduz ao protagonismo destes, à integração com a sociedade e consequentemente, uma consciência social.
Fonte: Assessoria
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