Cascavel realizará no próximo dia 22 de maio, a Primeira Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial, um evento que tem como objetivo promover um amplo debate sobre as desigualdades raciais e propor soluções efetivas por meio de políticas públicas inclusivas. O encontro será promovido pelo Compir, Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, com o apoio técnico, administrativo e financeiro da Secretaria Especializada de Cidadania, de Proteção a Mulher e Políticas Sobre Drogas – SESD.
A conferência será realizada no dia 22 de maio, das 13h às 17h e das 18h às 22h, no Ceavel, localizada na Rua Hyeda Baggio, nº 1715. Serão abordados temas como educação, saúde, segurança pública, trabalho e cultura com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da equidade racial, combater o racismo estrutural e garantir a inclusão de populações negras, indígenas e outros grupos étnicos.
Inscrições
O evento é gratuito e aberto a todas as pessoas a partir de 16 anos, com participação de governamentais e não-governamentais. Os participantes receberão certificado. A inscrição deve ser feita por meio do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfgt7uXoAGLkWB9iOMVKWtcd7XEd24y6kseZFGDGNRGgwJTrg/viewform
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (45) 3321-2375 ou no e-mail [email protected] o evento, que representa um marco histórico para Cascavel, será debatido o fortalecimento das políticas públicas de promoção da igualdade racial. A conferência busca criar um espaço de troca de experiências e boas práticas entre movimentos sociais, organizações e representantes do poder público, estabelecendo uma agenda comum para a promoção da igualdade racial e a justiça social. “Essa é uma oportunidade ímpar para refletirmos sobre o impacto do racismo em nossa sociedade e buscarmos soluções práticas e políticas públicas que promovam a equidade”, destaca o secretário Marcelo Silva.
Programação
A programação da conferência está em fase final de estruturação e será organizada em torno de três eixos temáticos centrais: Democracia, Justiça Racial e Reparação. Cada eixo contará com grupos de trabalho voltados ao debate de políticas públicas e propostas que visam a promoção da igualdade racial em diversas frentes sociais.
Eixo 1 – Democracia
– Participação Política: Desafios para ampliar a presença de pessoas negras, indígenas e estrangeiras nos espaços de poder e fortalecimento do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR).
– Justiça Climática e Racismo Ambiental: Estratégias para enfrentar o racismo ambiental e promover justiça climática por meio de políticas públicas integradas e sustentáveis.
– Legislação e Racismo Institucional: Propostas para fortalecer a pauta racial nos espaços legislativos, combatendo o racismo institucional.
Eixo 2 – Justiça Racial
– Saúde: Propostas para efetivar as políticas de saúde voltadas às populações negra, indígena e estrangeira, com foco especial no enfrentamento às violências sofridas por mulheres desses grupos.
– Educação, Cultura e Comunicação: Ações para garantir o acesso, a permanência e a valorização da educação e da cultura antirracista, além da promoção de uma comunicação inclusiva e sem preconceitos.
– Segurança Pública e Justiça: Desafios no combate à violência institucional e no enfrentamento ao racismo nos sistemas de justiça e carcerário.
– Assistência Social e Trabalho Digno: Qualificação da política de assistência social e incentivo a oportunidades de trabalho digno e renda justa para grupos historicamente marginalizados, com atenção especial às mulheres negras, indígenas e estrangeiras.
Eixo 3 – Reparação
– Populações Indígena, Cigana e Estrangeira: Propostas de inclusão social e econômica, políticas tributárias justas e atenção às demandas específicas de envelhecimento, deficiência e diversidade sexual e de gênero.
– População Negra e Quilombola: Medidas de reparação histórica e promoção de direitos voltadas a comunidades negras e quilombolas, contemplando também pessoas LGBTQIA+ e com deficiência.
– Povos de Terreiro e de Matriz Africana: Políticas de proteção, valorização e reparação para comunidades tradicionais de matriz africana, com foco no enfrentamento ao racismo religioso e fortalecimento das práticas culturais e espirituais desses povos.
Fonte: Assessoria
Deixe um comentário