Após velório com 24 horas de duração na Vila Belmiro e cortejo que percorreu as ruas de Santos por quase quatro horas, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, foi sepultado no início da tarde desta terça-feira (3) no Memorial Necrópole Ecumênica, cemitério situado a 900 metros do estádio do Santos.
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Até o início da manhã, mais de 150 mil pessoas haviam passado pelo velório para dar adeus ao Rei. Na manhã desta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também compareceu ao funeral.
A cerimônia final, no cemitério, foi restrita a 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos, e só aconteceu depois de um novo velório, mais curto e reservado também somente para a família, que não participou da marcha fúnebre pela cidade e chegou cedo ao Memorial. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar ao local.
O corpo de Pelé foi colocado em um jazigo dourado construído há quatro anos. Há um ano, a família tomou todas as decisões sobre o enterro de Pelé, com sua participação nas decisões. Tudo foi feito com o aval e vontade do Rei. Esse túmulo é personalizado, com uma foto do atleta em alto relevo, e permanecerá em um mausoléu no primeiro andar do edifício, homologado pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o cemitério mais alto do mundo.
O pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que morreu em 1996, e o irmão, Jair Arantes do Nascimento, o Zoca, morto em 2020, também estão sepultados no mesmo cemitério, mas no 9º andar. Eles estão em lóculos, uma espécie de gaveta que abriga os caixões e como o cemitério funciona.
Fonte: Estadão
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