Athletico, Flamengo e Corinthians, fora de casa, são os brasileiros que estreiam na noite de hoje pela Copa Libertadores. Ainda que em níveis diferentes, ambos carregam o favoritismo imposto pelo elenco, pelas finanças e pelo retrospecto recente do Brasil, que domina o torneio há três edições.
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Amanhã será a vez de Atlético-MG e Palmeiras, também dois dos favoritos em todos os prognósticos. A discrepância entre os elencos brasileiros em relação à maioria dos participantes é tão grande que já se projeta, mais uma vez, os inevitáveis confrontos entre brasileiros a partir da segunda fase. Mas há uma possibilidade concreta de um intruso neste grupo: o River Plate, o time sul-americano mais equilibrado e vencedor dos últimos dez anos, liderado pelo técnico Marcello Gallardo e formado por um elenco extremamente talentoso e que ganhou reforços de peso para a temporada.
Há ainda o peso considerável da camisa do Boca Juniors, que não vive seus melhores anos, mas jamais pode ser descartado entre os postulantes ao título, ainda mais com o ótimo retrospecto contra os brasileiros. O favoritismo do Brasil também carrega um estado de alerta para possíveis crises. Após o sarrafo subir, as torcidas das grandes potências passaram a cobrar títulos relevantes como se o que estivesse em jogo fossem meros estaduais.
A Libertadores continua sendo extremamente difícil de se vencer, ainda que adversários tradicionais de outros países foram perdendo força com a defasagem econômica. O torneio ainda reserva três estreias especiais, Red Bull Bragantino, Fortaleza e América-MG, que poderão desfrutar de uma experiência que antes parecia apenas uma miragem. A Libertadores começa hoje com a sua obsessão renovada e a soberania brasileira colocada à prova.
Fonte: Lance Expresso
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