Inauguração de novo Cmei expõe descaso da gestão Paranhos com a educação em Cascavel

Gestão Paranhos ignora pleito dos professores | Foto: Reprodução/Redes sociais

A Prefeitura de Cascavel inaugurou uma obra inacabada nesta quarta-feira (25). Trata-se do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professor Bertolino Tenfen, conhecido popularmente como Cmei do Siena. Apesar da estrutura física estar concluída, o essencial para seu pleno funcionamento está longe de ser alcançado. O Cmei opera com apenas 50% de sua capacidade, em razão da falta de professores, e as condições oferecidas a alunos e servidores são insuficientes para garantir um ambiente educacional adequado.

O que deveria ser motivo de comemoração expôs, mais uma vez, a precariedade enfrentada pela educação no município. E o cenário não é uma novidade. Em julho, a inauguração do Super Cmei Paulo Marques, no Gralha Azul, ocorreu o mesmo roteiro: portas abertas para um prédio sem a estrutura necessária, refletindo a negligência da administração Paranhos e Renato em garantir condições básicas de funcionamento.

“Falta tudo de estrutura para o trabalho dos professores, como cortinas, ventiladores,  ar condicionado, brinquedos para as crianças e assim por diante. Inclusive, professores tem que levar de casa até televisão para as crianças assistir algum vídeo”, revelou um leitor.

Profissionais protestam na frente do CMEI inaugurado pela metade

Reivindicações dos professores

Enquanto a Prefeitura foca em aparências, as professoras e professores da Rede Municipal de Educação aguardam, há quatro meses, uma resposta sobre sua pauta de reivindicações, que aborda 43 pontos essenciais, como o pagamento do piso do magistério, a contratação de profissionais via concurso público e melhorias nas condições de trabalho.

O Sindicato dos Profissionais da Rede Pública Municipal de Educação (Siprovel) manifestou em suas redes sociais a sua indignação com o descaso da gestão municipal, que parece mais preocupado em gastar recursos para embelezar a cidade do que em resolver os problemas reais enfrentados nas salas de aula.

“É preciso que a gestão pública trate com seriedade e respeito quem está na linha de frente da educação, em vez de gastar recursos e energia para criar uma cidade cinematográfica”, diz a publicação.

Fonte: Fonte não encontrada

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *