Thiago Wild encara maior desafio da carreira no Rio Open:

Thiago volta a quadra central do Rio Open nesta quinta-feira, as 19 horas. Foto: Fotojump

Foram dois dias inteiros de espera, mas Thiago Wild volta a encontrar o público brasileiro na quadra central do Rio Open nesta quinta-feira, as 19 horas. O jovem de apenas 19 anos encara Borna Coric, de 23, no maior desafio de sua carreira até aqui: o primeiro top 50 que vai enfrentar na sua ainda curta jornada profissional e em uma fase de oitavas de final de um ATP 500.

Apesar de ser azarão na partida – é o número 206 do ranking, enquanto o croata é o 32º – Thiago Wild parece confiante nas suas chances de vencer outra vez no Rio Open. Para isso, se apega justamente ao seu duelo de estreia, quando passou por Alejandro Davidovich Fokina (90º), para trilhar um caminho ambicioso de sucesso dentro do tênis profissional.

– Eu vou entrar como eu entro em todos os outros jogos da minha vida: querendo ganhar, jogando para ganhar e esperando ganhar. Ele é um dos exemplos que despontaram muito cedo, deu uma caída um pouco. Tudo bem que caiu de 15 para 30, né? Também quero uma dessas (risos). Mas, vou entrar como se fosse qualquer outro jogo. Fiz um baita jogo na segunda-feira, mas o torneio não acabou. Eu tenho ambições muito maiores na minha carreira que fazer uma segunda rodada de ATP 500 – disse Wild.

Essa é apenas a segunda temporada exclusiva de Thiago Wild no circuito profissional. Antes disso, o jogador ainda atuava em torneios de nível juvenil, como em 2018, quando foi campeão do US Open da categoria e chamou a atenção do público. Por isso, apesar de consciente da expectativa que o cerca, o jogador brasileiro sabe que é um trabalho a longo prazo e tem paciência para buscar bons resultados. Afinal, com o resultado no Rio Open já vai garantindo um lugar entre os 200 melhores do mundo aos 19 anos.

– Eu sou de outra geração. Guga jogava nos anos 90, eu jogo em 2020. São muitos anos de diferença e hoje os jogadores também duram muito mais tempo. Estouram mais tarde, tirando algumas exceções. Se você pegar a média de top 100, fica ali por volta de 27 anos. Eu tenho muito tempo para chegar nisso. Na época do Guga, era mais rápido, mais precoce, a vida útil do tenista era menor. Ele tinha que fazer tudo logo senão acabava o tempo. Hoje, apesar do nível estar mais alto, os jogadores estão jogando por muito mais tempo. Eu venho com altos e baixos como qualquer outro jogador, mas fazendo um trabalho muito bom há uns dois anos – afirmou.

Fonte: Gloo Esporte

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