Neste dia 1º de janeiro, 27 governadores tomaram posse pelos estados do Brasil afora. Mas, veio do Rio Grande do Sul, um dos estados mais conservadores do Brasil, a fala que roubou a cena. Um homem gay se declarou para seu amado, em pleno Palácio Piratini.
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O primeiro governador reeleito da história gaúcha, Eduardo Leite (PSDB), fazia seu discurso de posse. Ele olhou para os pais, a quem agradeceu pelo apoio na vida pública, e então virou a cabeça um pouquinho mais adiante. Ali estava sentado o destinatário da mensagem, a quem chamou de amor: o médico Thalis Bolzan, do Espírito Santo.
Tímido, o jovem sorriu e abraçou a mãe do namorado, Dona Lica, com um sorriso largo de quem sabia que o filho estava fazendo história.
Leite nunca escondeu ser homossexual. Mas na cerimônia de posse ele foi muito além. Falou sobre o namorado como alguém que admira pelo cuidado com as pessoas, em especial com as crianças.
“O Rio Grande do Sul não tem uma primeira-dama. Mas tem alguém que é de verdade”, disse.
Foi aplaudido de pé.
Mas, a fala de Eduardo Leite merece muito mais do que aplausos. Você pode até não concordar com as políticas do seu governo, porém, acima das divergências, é preciso reconhecer a importância do gesto, que transcende a esfera individual.
Trata-se de um gesto que demonstra a um grupo historicamente alvo de muito preconceito que há espaço de cidadania para todos. Um desses espaços é a cadeira de governador do Rio Grande do Sul.
Veja o vídeo:
Um momento histórico no Palácio Piratini: Eduardo Leite agradece ao companheiro Thalis Bolzan e fala sobre o namorado como alguém que admira pelo cuidado com as pessoas. “O Rio Grande do Sul não tem uma primeira-dama. Mas tem alguém que é de verdade”.Foi aplaudido de pé. pic.twitter.com/JcEe9IO4n6
— Kelly Matos (@kellymatos) January 1, 2023
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