Uma das primeiras lições que aprendi para fazer Jornalismo foi: chamar as pessoas pelo nome ao estabelecer comunicação.
Somente anos depois fui ler o livro do Dale Carnegie, que em 1936 já chamava a atenção para a importância de proferir o nome do outro.
“O nome de um homem é, para ele, o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma”.
Quando pronunciamos esse doce som para os ouvidos alheios nos aproximamos do interlocutor de uma forma especial, demonstrando que o respeitamos e o valorizamos.
O autor enfatiza que o nome é muito mais do que uma simples identificação da pessoa.
“Devemos atentar para a mágica que existe num nome. O nome destaca a singularidade do indivíduo, tornando-o único entre a multidão”.
Quando repetimos o nome do outro, estamos destacando-o e diferenciando-o entre todos os demais. Essa prática gera empatia e conexão durante o ato de comunicar.
É justamente este vínculo que desejamos estabelecer quando nos comunicamos, queremos chamar a sua atenção para a nossa fala, queremos que o outro corresponda à nossa mensagem.
Por esse motivo, atentar-se ao nome é uma das lições mais valiosas para atividades profissionais, pois você conquista não apenas a atenção do interlocutor, como inicia o processo de conquista da sua confiança.
No Jornalismo, além de ser uma estratégia relevante para obter entrevistas, também é fundamental na hora de transmitir de maneira diligente as informações coletadas.
Para o exercício da política o nome é igualmente estratégico.
Nas atividades comerciais, praticar o nome alheio pode ser uma poderosa arma para a persuasão. Tratar o cliente pelo nome o singulariza e caracteriza um atendimento personalizado.
O campo do Direito trata o nome como um direito de personalidade e na Constituição ele aparece entre os princípios da dignidade humana. Também nos lembra que o nosso nome é íntimo e vitalício, dentre tantos outros adjetivos.
Portanto, o nome não é apenas por si só. Toda a complexidade do ser está contida nele, que carrega histórias, sonhos e angústias, pelos quais devemos demonstrar nossa consideração.
Essa dica básica e essencial vale tanto para o Jornalismo como para a vida. Ela está contida no livro: “Como fazer amigos e influenciar pessoas”. Espero que gostem.
Sucesso a todos!
*Carina Walker é jornalista e investidora.
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