A moralidade do Presidente

Dionatan Rafael Toledo dos Santos

 

O senhor presidente da república, do alto de seu caráter honrado, diante da tentativa de sequestro, orquestrada pelo PCC, do senador e desafeto pessoal, ex-juiz Sergio Moro, sugeriu em uma entrevista que o acontecido foi “mais uma armação do Moro”, o que há de desmascarar, de uma vez por todas, aquele que o fez amargar dias sofridos na prisão. Uma alma sem pecados, e cuja honestidade jamais se viu parecida, é mesmo digna de dizer essas coisas: são os frutos de uma vida plena. 

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Uma característica essencial do comunista, assinalava Lenin, é acusar os adversários “do que você faz, chame-os do que você é.” – não importando quão imoral seja a personalidade de um membro do movimento. A dimensão dos seus atos só poderá ser medida quando a sociedade futura estiver estabelecida e todas as “desigualdades sociais” desaparecem da face da terra.  Assim sendo, as ações do comunista são como instrumentos ocasionais que dão substância na luta de “transformar o mundo”, mesmo que essa transformação seja a de separar os seres humanos em classes ou de seduzir milhares de jovens em uma mentira existencial.

Outra característica não menos importante é a ligação do movimento ao crime: assaltos, torturas, desaparecimentos, inanição, execuções extrajudiciais, assassinatos em massa, tramas com organizações criminosas, etc. Sanguinários como Stalin, Che Guevara, Pol Pot e Mao não abalam a moralidade do comunista – seus crimes serão resgatados na unidade final do movimento e tidos como necessários durante o percurso. Outrossim, os modelos de conduta do revolucionário nunca são estáveis: obedecem a cada etapa dialética na qual se move a história rumo ao sentido alegado.  Por isso, as virtudes do homem preso à ideologia de esquerda, mudam invariavelmente conforme a utilidade do momento.  

Os defeitos de percepção da realidade são próprios da mentalidade presa a um corpo de linguagem que não descreve a experiência direta do homem, mas um sonho que o torna incapaz de aperceber os fatos mais simples da vida. Não há espaço para uma individualidade virtuosa, na qual a compaixão, a sinceridade e a generosidade possam servir como exemplos aos demais. Existem apenas os interesses imediatos, “a moral deles e a nossa” como dizia Trotsky, o fanatismo histérico.  Assim é a cabeça do nosso presidente: desprovido de qualquer consciência pelos seus atos criminosos, destila o ódio (sentimento próprio da esquerda) contra aquele que cumpriu a lei. 

 

Dionatan Rafael Toledo dos Santos é leitor do Preto no Branco

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