Os acadêmicos do 4° ano de pedagogia da Univel e os residentes do Programa Residência Pedagógica realizaram, no sábado dia (15) uma visita técnica, no (CETEA) Clínica Escola do Transtorno do Espectro Autista, em Cascavel.
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Na ocasião foi realizado II Mostra Pedagógica em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
Os alunos conheceram os espaços e as atividades pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino, além de compreenderem a importância dos diversos métodos e da atuação da equipe multidisciplinar com os estudantes que possuem o (TEA) Transtorno do Espectro Autista.
De acordo com a coordenadora do curso de pedagogia, Gislaine Buraki, o TEA faz parte dos transtornos do neurodesenvolvimento caracterizados por interação social prejudicada e habilidades de comunicação e muitas vezes são acompanhados por outros sintomas comportamentais, tais como: comportamentos repetitivos ou estereotipados e processamento sensorial anormal. Os sintomas individuais e o funcionamento cognitivo variam entre os transtornos do espectro do autismo.
“A atuação pedagógica deve reconhecer a individualidade dos alunos para o desenvolvimento das estimulações cognitivas e sensoriais, proporcionando a aquisição de conhecimentos científicos, conforme previsto no Currículo da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel”, relata.
Gislaine ainda ressalta que a visita trouxe significativas contribuições, entre elas, o reconhecimento da importância da educação inclusiva e da atuação multiprofissional a partir das necessidades específicas e individuais de cada aluno.
Destacou ainda, o compromisso social para uma formação com qualidade, portanto é necessário que os futuros pedagogos reconheçam as diferentes áreas de atuação e a importância de um trabalho sistematizado, que envolva o reconhecimento de que todos devem aprender e cabe a eles, futuros profissionais proporcionar esta organização.
A acadêmica Leia Rodrigues Oliveira, ressalta que a experiência de visitar e conhecer a instituição foi relevante para a formação, pois permitiu um olhar diferenciado sobre as especificidades dos alunos da educação especial. “No entanto, a visita técnica super contribuiu, pois, além do professor, dar ênfase na aprendizagem dos alunos, ele ainda confecciona e adapta as atividades, esse desempenho é pensar para além da sala de aula, propor atividades que visem o aprendizado da criança. Os trabalhos vistos na visita foram encantadores, os quais enchem os olhos de qualquer professor atuante ou em formação. Destaco aqui a Professora Judita, que tivemos o prazer em conhecer e prestigiar sua sala de aula, ela nos deu uma atenção pra lá de especial, respondeu todas as nossas perguntas e todas as dúvidas foram supridas e o trabalho que desenvolvem no CETEA. Meus sinceros agradecimentos por esta experiência, e espero voltar”, comenta.
Ingrid Kaoma Oliveira dos Santos também é acadêmica de pedagogia e pretende seguir na área da educação especial, ela comenta que a visita técnica foi essencial para entender métodos de aprendizagem para crianças especiais. “Se eu não tivesse essa experiência eu não teria esse olhar diferenciado. Essa é uma área que eu pretendo seguir, portanto, foi muito gratificante essa experiência, pois nós pudemos acompanhar de perto como é, como ensinar e os desafios”, afirma.
Fonte: Assessoria
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