Vilimar P. IrberConsultor Financeiro e Documental para Entidades do Terceiro Setor
Ao conceituar uma ação social não basta definir quais atividades devam ser realizadas pela instituição do Terceiro Setor ou pelas empresas que buscam a certificação do balanço social e ambiental, pois estas ações têm consequências posteriores. Temos que ter o cuidado do reflexo do processo na vida de cada um de nós e dos beneficiados.
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Quando estamos atuando com a questão social, estamos trabalhando com pessoas e não coisas descartáveis. Devemos ter cuidado com a consequência de cada ato e seu reflexo na comunidade ao longo do tempo. Qual a dependência que estamos criando? A comunidade gostaria de receber a ajuda que está sendo ofertada? Qual problema conduziu ao atual quadro? O que eles querem de ajuda? Quanto vai custar estas ações? E qual o resultado esperado? Como atuar para não repetir a ação? Como vamos acompanhar a sua melhoria?
Estas são algumas perguntas que deverão ser respondidas antes de se propor uma ação social, de forma que as atividades propostas tenham um resultado de melhoria e que se possa com o tempo reduzir a exclusão social e não criar um ciclo de assistencialismo. Portanto, antes de se iniciar um processo de “projeto de responsabilidade social”, recomendamos que se faça uma discussão técnica sobre o tema e se contate profissionais que possam orientar para uma visão mais ampla da sociedade e dos seus problemas.
Após um estudo mais amplo e profundo, em lugar de um “projeto”, montase um “programa de responsabilidade social”, com objetivo de buscar uma solução ao problema. Não uma ação paliativa, mas uma ação contínua e permanente com novas demandas que tenham o cuidado de provocar a mudança social ao processo de forma contínua e consistente, onde as pessoas possam ser valorizadas e ver respeitado seus sentimentos e se sentirem provocadas na sua capacidade de mudança, compartilhando os resultados e as informações, gerando novos seres.
Não basta ter recursos e boa vontade para se fazer o “social”, pois a questão social que se apresenta é invariavelmente a consequência de um processo mal planejado, fruto do individualismo e do egoísmo, sem respeito ao próximo, portanto necessita de planejamento e engajamento de muitos.
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