Na mesma semana em que o vereador Nilson Hachmann conseguiu liminarmente mais um fôlego para tentar terminar o seu mandato de vereador, outro vereador, Adelar Neumann, entra na mira da justiça.
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Uma decisão liminar da juíza Juliana Cunha de Oliveira Domingues, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Marechal Cândido Rondon, determinou que a Câmara Municipal marque no prazo de 15 dias sessão para votar novamente o processo de cassação do vereador Adelar Neumann, desta vez com voto aberto dos vereadores.
A decisão é fruto de uma ação popular movida pelo também vereador Nilson Hachmann. Nilson achou injusto que somente o seu processo disciplinar fosse votado novamente, com voto aberto. Por isso, ingressou com pedido para votar novamente o processo de Adelar também. Mas, esqueceu do Neco.
No ano passado, tanto Nilson Hachmann, como Adelar Neumann e também Dorivaldo Kist (Neco) foram alvos de ações disciplinares na Câmara por denúncias de falta de decoro parlamentar. Os três acabaram sendo absolvidos, na época, por votação secreta, mantendo seus mandatos como vereadores.
Depois disso, o Ministério Público do Paraná recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por entender que a votação na Câmara deveria ter sido aberta. O ministro Luiz Fux acolheu a reclamação e o processo foi devolvido à Justiça rondonense, que em maio determinou uma nova votação. Desde então Nilson, através da atuação do seu advogado Marcio Berti, tem conseguido com recursos judiciais, evitar a nova votação.
Por enquanto, apenas o vereador Neco está sendo poupado das ações.
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